Posto do bairro Santa Rita, preços mais em conta de Itabirito. Foto feita na manhã de 5/7 - Radar Geral
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Matéria atualizada (com correção dos preços) às 17h18 de 5/7/2022.

Desta segunda-feira (4/7) para terça-feira (5/7), o preço dos combustíveis caiu ainda mais em Itabirito (na Região Central de Minas). No posto Cristo Rei, do bairro Santa Rita, a gasolina está sendo vendida a R$ 5,99 o litro. No mesmo posto, o etanol está R$ 5,09, e o diesel, R$ 7,79. Trata-se dos menores valores praticados no município.

Na manhã de ontem, o valor mais barato da gasolina encontrado em Itabirito era de R$ 6,39. Lembrando que há alguns dias, a gasolina no município chegou a custar R$ 7,99.  

Em todos os outros postos itabiritenses, na manhã de hoje, a gasolina variava de R$ 6,38 a R$ 6,89 (ALE do Centro). E o etanol, de R$ 5,19 (ALE do bairro Praia) a R$ 7,99 (ALE do Centro).

Em entrevista concedida ontem ao Radar Geral, o empresário Cláudio Antônio de Lima disse que as reduções de preço acontecem à medida que os estoques são renovados. “A redução não é imediata porque tem a ver com os estoques que estão nos postos. A partir do momento que chega o combustível mais barato, o estabelecimento consegue reduzir o preço nas bombas. Os empresários que hoje estão com estoques elevados, terão dificuldades para baixar o preço imediatamente”, disse.

Veja imagens dos postos de Itabirito com os valores cobrados na manhã desta terça-feira (5/7):

Diminuição dos preços dos combustíveis no país

A diminuição dos valores dos combustíveis são esforços do governo federal ante a disparada dos preços em consequência da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia, situações que abalaram os mercados mundiais e fizeram a inflação disparar em todo mundo.

A redução tem a ver com a nova lei federal que limita a alíquota de ICMS em 17% a 18% sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes. Além de articular a redução do ICMS, o governo federal zerou o PIS/Cofins (tributos federais).

Os críticos do governo federal dizem que o objetivo é eleitoral. Por outro lado, os defensores afirmam que atitudes são emergenciais e visam diminuir os impactos no Brasil da crise que assola o mundo.

Interessante frisar que a maioria dos parlamentares (de oposição e situação) votou a favor da redução do ICMS.

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