Traficantes do Aglomerado da Serra, de BH, estiveram em Itabirito para vingar morte de Leone, diz jornal
Leone, a vitima, e Aglomerado da Serra - Fotos: Divulgação - Cristiane Mattos/Futura Press
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Traficantes do Aglomerado da Serra (em Belo Horizonte) foram até Itabirito (na Região Central de Minas) para matar os envolvidos no assassinato de Leone Lucas dos Santos (de 22 anos). A informação foi dada hoje (4/1) pelo Jornal Aqui, que pertence aos Diários Associados.

Ainda segundo o jornal, “como não conseguiram encontrá-los, fizeram uma aliança com os traficantes locais e acertaram a morte dos suspeitos”.

Leone vivia nesse aglomerado (que é a maior favela de BH), era motorista de aplicativo, e foi assassinado por passageiros que moram em Itabirito.

O jornal afirma que Leone era muito querido na comunidade e não tinha envolvimento com o crime. “Ele trabalhava como motorista de aplicativo há quatro anos e era conhecido por ser um jovem batalhador”, informou o periódico.  

Em relato ao Aqui, o irmão da vítima disse que Leone “saiu da Assprom (Associação Profissionalizante do Menor), tirou habilitação, comprou um carro e sempre tentava levar o sustento para dentro de casa. A família ainda afirma que ele não tinha maldade alguma”.

Acionado pelo aplicativo 99, Leone fez uma corrida em 29/12, à 0h04, com origem na BR-356, Vila Verde, Nova Lima e destino na Rodoviária de Itabirito.

No entanto, a corrida não foi finalizada pelo motorista. Ou seja, ficou em aberto.

Os envolvidos foram identificados como: Jocimar (25 anos), apelido Joca, nascido no município itabiritense; um adolescente (de 16 anos), natural de Betim (na Grande BH); Pamella (31 anos), nascida em Santa Luzia (Grande BH); e Jeniffer (29 anos), natural da capital mineira. Todos são moradores da região do Marzagão.

Segundo o relato dos envolvidos, os dois do sexo masculino mataram o trabalhador aplicando nele dois golpes conhecidos como mata-leão. Eles roubaram somente moedas. O carro e pertences da vítima foram abandonados no Marzagão, bairro de Itabirito.

O corpo foi jogado no rio que leva o nome da cidade, e encontrado ontem (3/1) dentro do curso d’água.

Em entrevista à Record TV Minas, Alexandre Oliveira da Fonseca, delegado do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de Minas Gerais, afirmou que, durante buscas pelo corpo de Leone, foram encontrados outros três corpos no rio.

Procurada pelo Radar Geral, a Brigada Municipal de Itabirito (que, juntamente com bombeiros militares, trabalhou nas buscas) garantiu que não tem informação de “corpos encontrados”. E que somente um corpo foi achado, ou seja, o de Leone.   

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