Vereadora Lílian França solicita proteção para moradoras da República Saia Justa. Foto: Reprodução/Instagram. Edição - Radar Geral.
Vereadora Lílian França solicita proteção para moradoras da República Saia Justa. Foto: Reprodução/Instagram. Edição - Radar Geral.
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Ouro Preto (Região Central de Minas) – Nesta terça-feira (7/3), foi protocolado a proposta da Vereadora Lilian França Albuquerque (PDT) solicitando segurança para as moradoras da República Saia Justa, localizada no bairro Vila Aparecida, em Ouro Preto (Região Central de Minas Gerais). A proposta será lida e apresentada na quinta-feira (16/3).

A vereadora cobra a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Secretária de Desenvolvimento Social, ao Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Ouro Preto – COMDIM/OP, Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto SIAME e Guarda Municipal.

Relembre o caso

A república Saia Justa emitiu uma nota em suas redes sociais no último domingo (5/3) relatando ameaças, perseguições e até mesmo invasões de sua casa. De acordo com as moradoras, que são estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), os problemas se iniciaram no fim do mês de janeiro.

As moradoras também afirmaram em nota, que geralmente são dois homens e às vezes um grupo maior, que forçavam e batiam nas janelas da casa, tocavam campainha e pediam até para entrar na residência, só parando com a presença de homens na casa. Os autores são ex-presidiários usuários de drogas e foram presos por roubo, invasão e alguns até por estupro.

Fala da vereadora

A vereadora comentou com o Radar Geral sobre a proposta e se solidarizou com a República Saia Justa: “É uma pauta que precisa ser muito trabalhada, na cultura machista que ainda reina no nosso município, em nossas instituições e em nosso dia a dia. Estamos em consoloridade e apoio às alunas da Saia Justa.”

Além disso, a vereadora também comentou sobre a indignação com os homens que compartilham do mesmo pensamento dos autores desta situação : “Olha que transtorno, um ato de machismo, de humilhação, desse sentimento que os homens têm de que as mulheres estão ali a sua disposição como um objeto de prazer, que eles podem fazer o que bem entender na hora que eles querem. Uma falta de respeito!”

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