Vale divulga que quer aumentar ainda mais força de trabalho de mulheres na empresa até 2025
Trabalhadoras da Vale: Ryllary (de Itabirito), à esquerda; e Cristiane (5 anos na empresa) - Fotos: Divulgação - Vale
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A Vale divulgou, nesta sexta (8/3), Dia Internacional da Mulher, que encerrou 2023 com cerca de 7.500 empregadas a mais do que em 2019, quando estabeleceu a meta de dobrar a representatividade de gênero na força de trabalho. “O objetivo é chegar a 26% de mulheres até 2025 e construir um ambiente cada vez mais inclusivo, com oportunidades equânimes”, informou a Vale, salientando que as mulheres hoje são 24% da empresa.

A Vale informou também que atua no combate ao assédio sexual por meio de conscientização e gestão de consequências. O Treinamento Reagir, obrigatório para empregados e disponível também para toda a sociedade no site da empresa, orienta sobre o que fazer ao ser vítima ou presenciar uma situação de assédio sexual, destacando o papel dos aliados no combate a esse crime. Saiba mais em www.vale.com/diversidade.

O primeiro emprego de carteira assinada de Ryllary Daniel (21 anos) foi na Vale, há três anos. Ela foi contratada para trabalhar como operadora de equipamentos e instalações na Fábrica de Blocos da mina do Pico, em Itabirito (MG), sua cidade natal. O projeto pioneiro de mineração circular da empresa, que transforma o rejeito da produção de minério de ferro em blocos para a construção civil, também transformou as perspectivas de futuro de Ryllary.

“Atualmente, conheço bem todo o processo da fábrica e pretendo me aperfeiçoar para fazer carreira na Vale”, afirmou Ryllary.

Cristiane Sebastião é outra que engrossa o número de mulheres líderes na companhia. Na Vale há mais de cinco anos, ela é gerente de implantação de descaracterização de barragens e projetos geotécnicos, e atua no setor de mineração há mais de 16 anos. Além da rotina nas minas, Cristiane é diretora do movimento Women In Mining Brasil, que busca a ampliação e o fortalecimento da participação das mulheres no setor da mineração. Para ela, ter nascido na periferia fez com que visse na escolha profissional uma oportunidade de mobilidade social.

“Meu primeiro desafio profissional foi conciliar os estudos e, na sequência, a jornada de trabalho com a maternidade. Naquela época, tive várias portas fechadas por isso. Hoje, as empresas estão dando a atenção devida para a questão da diversidade e entenderam o quanto esse movimento pode gerar muitos benefícios em todos os setores, inclusive o da mineração, que ainda é tão masculino. Acredito na potência das mulheres e em mais mulheres na mineração e a Vale iniciou este movimento”, disse Cristiane.

A empresa ainda noticiou que está na 2ª edição o Programa de Aceleração de Carreira para Mulheres Negras, iniciativa que visa acelerar o desenvolvimento profissional de mulheres negras da sociedade.

O programa, em parceria com consultores especialistas na pauta racial, é on-line, com aulas ao vivo, gratuito e tem duração de cinco meses, com uma média de três horas de dedicação semanal.

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