Morreu na noite de quarta (6/11), na Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto, o jovem Luan Gelano Pereira dos Santos (de 17 anos). Ele foi alvo de tiros em Mariana (MG) horas antes de ir a óbito.
A informação é da Rádio Itatiaia.
O CRIME
No noite do crime, segundo a emissora, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender uma ocorrência de homicídio. No local, os militares encontraram Luan ainda com vida e sendo atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Já na institução hospitar, o jovem faleceu por volta das 21h09.
Testemunhas relataram ter visto dois indivíduos fugindo rumo à Rua Pau Brasil logo após os disparos, sendo um deles armado. Um morador afirmou que Luan mencionou conhecer os autores, mas não revelou os nomes.
Outras testemunhas também relataram a presença de motos nas imediações e descreveram os suspeitos e os veículos envolvidos no crime.
De acordo com o padrasto da vítima, Luan saiu de casa por volta das 18h, dizendo que iria cortar o cabelo de conhecidos ligados ao tráfico de drogas. Cerca de uma hora e meia depois, ele recebeu uma ligação de uma mulher informando que Luan havia sido baleado e associando o crime a possíveis autores em motos.
As equipes da PM realizaram buscas e levantamentos na tentativa de identificar os suspeitos, mas a falta de câmeras de segurança nas imediações dificultou os trabalhos.
A Polícia Civil (PC) investiga o crime e, no local dos tiros, recolheu cápsulas de calibre 9 mm.
Ao Radar Geral, o 52º Batalhão da Polícia Militar, em nota, informou:
“A Polícia Militar foi acionada no dia 06/11/24, quarta-feira, por volta de 19h, devido à ocorrência de tentativa de homicídio no bairro Rosário, em Mariana (MG).
Ao chegarem ao local, os policiais militares encontraram a vítima – um rapaz de 17 anos, sendo socorrido por uma equipe do Samu. Ele foi atingido com disparos de arma de fogo e foi a óbito na Santa Casa de Ouro Preto, por volta de 21h.
Segundo informações, a motivação do crime pode estar relacionada ao tráfico de drogas. Informações sobre o caso, podem ser repassadas para a Polícia Militar, de forma anônima, para o Disque-Denúncia 180 ou para o 190“.