
Itabirito (Região Central de Minas) – Na noite de domingo (5/2), por volta das 20h, uma mulher (de 25 anos) abordou a Guarda Civil Municipal (GM) na Praça da Estação, Centro da cidade, e denunciou seu companheiro por tê-la agredido.
A vítima teve escoriações no antebraço direito e no pulso esquerdo, além de hematomas na cabeça.
Grávida
Segundo a vítima, ela está grávida do agressor há 3 meses. Mais ou menos a mesma quantidade de tempo que eles se conheceram. Ainda de acordo com a vítima, ele já foi violento em outras ocasiões, inclusive já teria quebrado um celular dela.
A denúncia
A agredida chegou à praça por meio de um carro de aplicativo. Ao buscá-la, o motorista teria testemunhado parte das agressões. “Quando chegou à residência, observou o momento em que o homem agrediu a vítima com bastante violência”, consta no boletim de ocorrência feito pela GM.
Os guardas foram ao local do crime com objetivo de encaminhar o agressor à delegacia de plantão, mas o sujeito fugiu, ou seja, não foi encontrado.
Mesmo assim, o “suspeito” responderá pelo crime. “O boletim é encaminhado à Polícia Civil para que autor seja intimado”, informou o inspetor Cristóvão.
A vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, na sequência, foi deixada, pela GM, em endereço diferente do local das agressões.
Lei Maria da Penha
Segundo a Agência Brasil, a pena de reclusão é de um a quatro anos para o crime de lesão corporal cometido contra a mulher “por razões da condição do sexo feminino”. E pode haver a determinação do afastamento do agressor do próprio lar quando há risco, atual ou iminente, à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher.
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