Suspeito de agressão conduzido pela GM de Itabirito. Foto - Guarda Civil Municipal
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Matéria atualizada às 21h16 de 20/10/2021.

Escoriações e hematomas pelo corpo, principalmente na cabeça e no rosto, e lesão em um dos olhos. Foi assim que uma jovem grávida, com 19 anos de idade, deu entrada na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São José, em Itabirito (Região Central de Minas), na manhã desta quarta-feira (20/10), por volta das 9h.

Diante da situação, o agressor (companheiro dela) foi conduzido pela Guarda Civil Municipal (GM) à delegacia.

A agressão

Com base no boletim de ocorrência, a GM foi chamada para comparecer na UBS São José, onde a vítima estava sendo atendida.

Ela contou aos guardas que estava em casa quando foi indagada pelo companheiro a respeito mensagens de WhatsApp, quando repentinamente ele começou uma discussão.

Segundo a mulher, o marido dela começou a agredi-la, dando nela socos em várias partes do corpo.

Consta na ocorrência (com base no relato dela) que o sujeito a jogou contra a parede por diversas vezes. Em determinado momento, quando ela caiu ao chão, ele tentou asfixiá-la por enforcamento. Ela disse que procurou se defender, mas sem sucesso. Ao cessar as agressões, ele foi embora.

Elemento encontrado

Diante da situação, a GM encontrou o acusado no próprio São José (onde o casal vive). Ele foi conduzido à Polícia Civil por violência doméstica.

Uma moto, conduzida por ele, foi encaminhada para o pátio do Detran, por apresentar irregularidades.

Segundo informações apuradas pelo Radar Geral, não houve flagrância. Sendo assim, o suspeito não ficou preso. Amanhã (21/10), o delegado de Itabirito, Frederico Ribeiro Mendes, ouvirá as partes para dar os devidos encaminhamentos.

Lei Maria da Penha

Segundo a Agência Brasil, a pena de reclusão é de um a quatro anos para o crime de lesão corporal cometido contra a mulher “por razões da condição do sexo feminino”. E pode haver a determinação do afastamento do agressor do próprio lar quando há risco, atual ou iminente, à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher.

Divulgação de nome

Em respeito à “lei de abuso de autoridade”, o nome do acusado não foi divulgado pelos GMs. O Radar Geral revela nome de preso dependendo do histórico do sujeito e (é claro) se tiver acesso a esse nome.

Moto removida pela guarda. Foto – GM de Itabirito
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