Itabirito (Região Central de Minas) – O ser humano, muitas vezes, divulga fotos de pessoas mortas como se fossem uma curiosidade a ser sanada. Na verdade, é um crime. Isso aconteceu hoje (23/2), ao serem postadas, em grupo de WhatsApp, imagens do corpo de Zilber (irmão do finado Malvino), que foi assassinado de maneira brutal no bairro Country.
Elisabeth Alves Faria, que participou de vários momentos de evangelização com a vítima, disse ao Radar Geral: “Eu e o Geraldinho que doamos o violão para Zilber. Ele era mais que um amigo. Era parte de nós. Estão postando, em grupos, fotos dele todo machucado no chão, ensanguentado, como se ele fosse um lixo. É muita maldade. Ele não merece isso!”.
Segundo a cristã, Zilber constantemente participava do evangelismo na Praça 1º de Maio. “São várias igrejas naquele momento, e ele sempre tocava violão louvando ao Senhor”, disse.
“Zilber sempre me dava flores. Sempre me chamava de Diva. Ele falava que a praça era como um plano de governo: ‘mi casa, mi vida’”, lembrou ela repetindo a forma com que ele se expressava.
Espalhar fotos de mortos pode, em alguns casos, ser considerado vilipêndio de cadáver. Ou seja, crime de desrespeito aos mortos, conforme o artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de detenção de um a três anos, além de multa.
Veja Zilber no momento em que ele recebeu o violão:
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