Futuro de São Gonçalo do Bação: favoráveis e contrários ao porto seco em audiência na ALMG
Da esquerda para a direita: Anderson Martins, Orlando Caldeira, Renê Butekus e Elias Rezende - Foto: ALMG/Reprodução
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Uma audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável foi realizada na terça-feira (4/7) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com o intuito de debater os impactos de um porto seco, que está sendo implantado, em São Gonçalo do Bação, distrito de Itabirito (Região Central de Minas). A reunião foi marcada pelas diferentes opiniões dos moradores e de representantes políticos da região.

A construção desse terminal (para descarga do minério) ficará a cargo da empresa Bação Logística S.A.

Fato é que nenhum dos participantes se mostrou contrário ao desenvolvimento e à geração de emprego em Itabirito. Entretanto, o assunto construção de um porto seco em São Gonçalo do Bação, da forma com que foi proposto, tem gerado críticas.

O que dizem os que se mostraram contrários

A deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL), que requisitou a audiência, e o diretor da Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação destacaram as principais preocupações dos moradores. Entre elas, a inquietação da localização do porto que não chega a 100 metros de distância das casas de moradores e restaurantes.

Além disso, outra questão é a possível contaminação da água, que (segundo eles) poderia afetar não só São Gonçalo, como também Belo Horizonte.

O vereador Renê Butekus (PSD), na oportunidade, comentou que defende a atividade mineradora desde que ela seja feita dentro da lei e com responsabilidade. Durante sua fala, o vereador comentou sobre o alto tráfego de carretas na Serra da Santa em Itabirito e questionou se é realmente certo levar 600 veículos pesados para transitarem diariamente em São Gonçalo do Bação.

O que dizem os favoráveis ao porto seco

O prefeito de Itabirito, Orlando Caldeira (Cidadania) , ponderou que a mineração está no DNA do município e do estado de Minas Gerais e que é preciso buscar medidas para aprimorar essa atividade na busca pelo desenvolvimento sustentável.

O vereador Pastor Anderson Martins (MDB), aparentemente, mostrou-se a favor do empreendimento relatando que 60% da renda de Itabirito vem da mineração e ratificou os benefícios que a mineração traz, como, por exemplo, ambulâncias, além de internet e computadores para escolas do município.  

Assista vídeo da audiência pública que foi transmitido no canal do youtube da ALMG:
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