Morreu na manhã desta terça-feira (12/12), aos 84 anos, Nilson Batista Cardoso.
Nascido em Itabirito (na Região Central de Minas), ele era um dos “Imortais do Atlético Mineiro”. Foi atacante do Galo entre 1955 e 1966. Com a camisa alvinegra, marcou 125 gols. Isso deu a ele o reconhecimento de 11º maior artilheiro da história do clube e, ainda pelo Galo, o maior (de todos os tempos) no Estádio do Independência, com 49 gols.
Ficou ainda muito conhecido na Região dos Inconfidentes, nos últimos anos, por ser empresário no ramo de gás de cozinha.
Saúde
Nilson enfrentava situação complicada com sua saúde. Tinha Alzheimer e faleceu por complicações dessa doença. Estava há um mês internado no CTI do Biocor, na capital mineira. Segundo a família, ele teve infecção urinária, broncopneumonia e falência de órgãos.
O empresário deixa três filhos: Nilmara, Felipe e Nilson, e sete netos. “Meu pai era uma pessoa do coração que não cabia no mundo. Gostava de ajudar. Presente. Muito guerreiro. Sou suspeito para falar. Bom marido, bom pai, bom irmão. O defeito dele era ser bom demais”, disse, emocionado, o filho do craque, Nilson Batista Cardoso Júnior.
O velório será amanhã (13/12), a partir das 8h, no Cemitério Parque da Esperança. Já o sepultamento será às 13h no Cemitério São João Batista. Ambos de Itabirito.