Itabirito: obra na BR-040, Ribeirão do Eixo, tem início
Obras têm início (à esquerda) em Ribeirão do Eixo, e (à direita) imagem do vereador Sudano durante vídeo divulgado pelo Radar - Fotos: Reprodução - Divulgação
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Matéria atualizada às 19h09 de 21/4/2023.

Itabirito (Região Central de Minas) – Há cerca de 10 dias, foram iniciadas as obras de contenção de erosão e de melhoria no sistema de drenagem pluvial às margens da BR-040, mais exatamente no km 588, da localidade de Ribeirão do Eixo, em trecho conhecido como “curva da Celinha” (apelido da dona de um restaurante que existe nas proximidades).

Em fevereiro do ano passado, um vídeo, feito pelo vereador de Itabirito Daniel Sudano (Cidadania), denunciou os perigos da via no ponto em questão.

Veja o vídeo:

A informação que se tem é que esse vídeo, que foi divulgado pelo Radar Geral e teve mais de 10 mil visualizações somente no Facebook, chegou ao Ministério da Infraestrutura e ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Brasília (DF).

Apesar da demora para que fosse tomada uma providência, foi a partir de então que o assunto teve mais notoriedade.

Na época, situação colocava em risco a vida de motoristas e pedestres – Foto feita por morador – Rádio Itatiaia – Reprodução

A bem da verdade, outros veículos de imprensa locais e a Rádio Itatiaia também repercutiram o problema – não exatamente o vídeo (que ganhou força somente por meio do Radar). E toda a comunidade (o que inclui a associação de moradores “Conselho de Desenvolvimento de Ribeirão do Eixo – Codecre”) se envolveu reivindicando a obra. Nomes como Marcelo, Celinha, Evair, Valdivio e Raquel foram fundamentais para que houvesse a conquista.

Parte do problema está quase que em frente ao Restaurante da Celinha (prédio amarelo) – Foto – Divulgação
Histórico do problema

No local, um barranco, que segurava o ponto da rodovia, preocupava moradores. Segundo eles, a encosta, a cada dia, cedia um pouco mais, principalmente porque as chuvas não davam trégua.

O trecho liga a capital (BH) a Congonhas. No ponto, o fluxo de veículos pesados é intenso. Uma estrutura provisória de madeira, na época, estava sendo utilizada por pedestres. Com a terra cedendo, o temor é que houvesse um deslizamento ainda maior – situação que comprometeria a estrada e também a segurança dos que passavam pelo local, seja em veículos ou a pé.

O ponto problemático atingia também cidades ligadas pela BR, como Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Moeda etc.

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