Égua dando coice - Foto: Imagem Ilustrativa
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Vítima de um coice de égua no rosto, uma criança de 3 anos receberá indenização por danos materiais e morais 8 anos depois do ocorrido no povoado de Moinhos (na Região Central de Minas Gerais).

O incidente causou danos à visão do olho esquerdo da criança. Representada por seu pai, a vítima entrou com uma ação judicial contra os proprietários do animal em dezembro do mesmo ano. Os donos da égua alegaram que a praça onde o acidente aconteceu era conhecida na cidade como área de pasto e trato de animais, e responsabilizaram a avó da criança pelo ocorrido.

No entanto, a juíza da 1ª Vara Cível, Criminal, e da Infância e da Juventude da Comarca de Pitangui rejeitou os argumentos dos réus. Ela fixou os valores das indenizações com base nos gastos com medicamentos e pelo dano moral sofrido pela vítima.

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Segundo o Estado de Minas, a indenização do ocorrido em 2016 inclui R$ 355 por danos materiais, R$ 20 mil por danos morais, e uma pensão correspondente a 30% do salário-mínimo, a ser paga dos 14 aos 75 anos de idade.

Os proprietários do animal recorreram da decisão, mas o desembargador responsável pelo caso ressaltou que a presença de um responsável não garantia a segurança contra ataques inesperados de animais.

Ele destacou ainda que os proprietários deixaram um animal de grande porte, recém-parido, solto em uma praça pública de fácil acesso, onde poderia atacar qualquer pessoa que passasse pelo local.

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