Continua sem solução o caso de Dona Laurides Fernandes Moreira, de 76 anos. Ela realizou em abril deste ano uma cirurgia de catarata no Hospital São Vicente de Paulo (Rede São Camilo), em Itabirito (Região Central de Minas). Laurides conta que após a cirurgia, uma veia de seu olho “ficou aberta”, situação que causa dores na região dos olhos.
Além disso, ela precisa usar óculos escuros porque suas vistas ficaram extremamente sensíveis à claridade. Na época, o Radar Geral trouxe o fato e entrou em contato com o Hospital, que afirmou que a cirurgia foi um sucesso.
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Porém, desde julho deste ano, dona Laurides aguarda a realização do exame de sondagem de via lacrimal para poder parar de sentir as fortes dores nos seus olhos.
Sua filha Marília Moreira, de 52 anos, falou para o Radar Geral que logo após a postagem da matéria sobre o caso, sua mãe foi levada para Belo Horizonte.
Entretanto, segundo ela, nada foi feito: “A médica apenas fez algumas perguntas e falou que tinha muitas pessoas na frente de minha mãe e que ela teria que esperar. Eu estou desesperada, preocupada porque ela é idosa”.
Além disso, a filha conta também que recebeu um papel para poder levar na Secretaria de Saúde de Itabirito e até hoje não obteve resposta.
Com a voz entristecida, Marília faz novamente um apelo para que sua mãe possa ter a cirurgia realizada: “Minha mãe tem problema de pressão alta, coração, tem as pernas inchadas. Só Deus para ter misericórdia”.
Segundo uma das acompanhantes de Laurides, o processo dela está em andamento, porém sem data marcada para a realização do exame de sondagem.
Outro lado
Ao Radar Geral, a Secretaria de Estado da Saúde enviou a seguinte resposta sobre o caso:
“A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclarece que a responsabilidade pela gestão das filas de acesso, priorização e agendamentos de procedimentos, exames e cirurgias eletivas é das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), visto que os pedidos de procedimentos/exames/cirurgias eletivas (de média ou alta complexidade) solicitados nos municípios não são encaminhados à SES-MG para regulação e agendamento. Portanto, para obter as informações desejadas, faz-se necessário que a demandante entre em contato com a Secretaria Municipal de Saúde do município de residência da paciente“.
A reportagem também entrou em contato com a Prefeitura (que responde pela Secretaria Municipal de Saúde), via e-mail, porém não obteve resposta.
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