Mariana: Falso frei inventou graduações e já ganhou quase R$ 2 milhões da Renova
Crime ambiental em Mariana - Foto: Leo Fontes - O Tempo
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Nesta sexta-feira (12/5), a Justiça britânica adiou para outubro de 2024 a sessão que vai analisar o pedido de uma indenização bilionária por parte dos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (Região Central de Minas). A sessão estava marcada até então, para abril do ano que vem. 

Cerca de 720 mil pessoas exigem um valor de 45 bilhões de dólares (R$ 223,6 bilhões na cotação atual) devido ao crime ambiental da mineradora BHP Billinton em 2015 que atingiu o município. 

No ano passado, a juíza responsável pelo processo Finola O’Farrell marcou para 9 de abril de 2024 a primeira sessão para o início do julgamento, que teria oito semanas de duração. Porém, a empresa BHP pediu um adiamento de 14 meses para preparar sua defesa, produzir os diversos documentos necessários e tentar incluir a Vale também na diligência.

A britânica analisou o pedido e concluiu adiar o julgamento por seis meses e prolongar sua duração, passando de oito para 12 semanas. O processo tem data marcada para o dia 7 de outubro do ano que vem.

O rompimento da barragem em Mariana

No dia 5 de novembro de 2015, a barragem de responsabilidade da empresa Samarco, controlada pelas empresas BHP Billinton e Vale, se rompeu no distrito de Bento Rodrigues, 35 quilômetros (km) de Mariana, liberando mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos minerais matando 19 pessoas. 

A lama percorreu 650km do Rio Doce até o Oceano Atlântico, impactando na vida de centenas de ribeirinhos e indígenas, devastando a fauna e a flora local.

Leia mais: Cachoeira do Brumado, em Mariana, tem protesto contra Renova pela demora nas indenizações

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