Itabirito (Região Central de Minas) – Nesta quarta-feira (17/8), o padre Miguel Ângelo Fiorillo, pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, contestou a nota do Iphan (Instituto do Patrimônio Cultural e Artístico Nacional) enviada ao Radar Geral. Nota essa que afirma que as obras na Igreja do Rosário (sob responsabilidade da paróquia) estavam irregulares – por isso foram embargadas.
O assunto ganhou repercussão após divulgação, no perfil pessoal do padre, de que o forro do altar-mor da Igreja do Rosário desabou. Situação que aconteceu na segunda-feira (15/8) – Dia de Nossa Senhora da Boa Viagem (padroeira de Itabirito). No post, o pároco afirma que o embargo da obra, que estava em andamento, foi o motivo do desabamento.
“Espero que a transparência e legalidade prevaleçam”, disse o padre em mensagem ao Radar. Ele ainda enviou ao site documentos que atestam que o órgão autorizou a obra a princípio.
Iniciada ao final de fevereiro deste ano, a obra (após denúncia anônima feita ao órgão em julho deste ano) foi embargada e considerada (pelo Iphan) como irregular.
Segundo a nota do Instituto, a “obra estava sendo realizada em desacordo com o escopo da reforma simplificada autorizada”.
Em depoimento ao Radar Geral, o padre disse: “Agora é questão técnica, questão de sentar as partes. O que precisava ser feito trouxe consequências. O que nós fizemos é o que há de entendimento antigo na Igreja (instituição) – de mais de 10 anos. O problema é que o fiscal, que veio apurar a denúncia, não foi capaz de se sentar com o responsável técnico da obra, que é o engenheiro, e nem comigo pra gente contra-argumentar”.
Segundo o pároco, uma reunião com o fiscal pode acontecer amanhã (18/8). Outra reunião para tratar do assunto está confirmada para segunda-feira (22/8) com a superintendente do Iphan.
[…] 3ª – Padre Miguel contesta alegação do Iphan de que obras na Igreja do Rosário estavam irregulares […]