“Em nenhum momento, tivemos intenção de parar os trabalhos do Samu em Itabirito”, garante fonte
Samu e Guarda Municipal atuam na tarde de 7/7/2023 após acidente entre carro e moto, em Itabirito – Foto enviada ao Radar Geral
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Os atrasos no pagamento dos servidores do Samu são realidade na Região dos Inconfidentes. Por isso, as especulações sobre paralisação das atividades são muitas. Contudo, na cidade de Itabirito, em específico, os servidores que atuam no serviço, em nenhum momento, tiveram a intenção de parar os trabalhos.

A informação a respeito de Itabirito é de um(a) servidor(a) que não será identificado(a) pelo Radar Geral para que não haja qualquer tipo de desgaste para ele(a).

À reportagem, a Prefeitura de Itabirito, nesta sexta (22/3), de certa forma, confirmou a informação.

“A Prefeitura de Itabirito, por meio da Secretaria de Saúde, esclarece que o funcionamento do Samu no município continua normalmente, sem qualquer motivo para sua paralisação. Por fim, esclarece que o atendimento é realizado 24 horas por dia, por meio de ligações telefônicas no número 192”

O assunto “possibilidade de paralisação do Samu na Região dos Inconfidentes” voltou à tona por meio das redes sociais tendo em vista os atrasos dos repasses de verbas do Governo de Minas para o Consórcio Intermunicipal Aliança para a Saúde (Cias).

Esse consórcio é uma autarquia intermunicipal que faz parte da administração pública indireta dos municípios consorciados (entre esses municípios está Itabirito), e que é encarregado de fazer os pagamentos no Samu.

Neste mês de março, o atraso nos vencimentos dos servidores do Samu foi ainda mais angustiante. Isso porque os trabalhadores deveriam receber até o 5º dia útil do mês. Mas só tiveram o dinheiro por volta das 18h do dia 15, depois de uma breve paralisação de servidores do Samu de Ouro Preto. Paralisação essa que durou um só dia.

Como se não bastasse, o cartão-alimentação dos servidores do Samu também foi “carregado” somente no mesmo dia 15/3.

O Cias informa que não possui fonte de renda própria e depende inteiramente do repasse dos entes públicos para realizar a finalidade institucional e cumprir com as obrigações, como por exemplo: pagar regularmente os servidores que atuam na rede de urgência e emergência gerida e executada pelo consórcio.

“Apesar desse cenário, tendo em vista a importância primordial dada pelo Cias ao pagamento de seus colaboradores, desde o início do serviço até o mês de fevereiro/2024, o consórcio realizou, com prioridade sobre qualquer outra despesa, o pagamento das verbas salariais aos colaboradores vinculados ao Samu, utilizando-se do repasse dos recursos próprios dos entes municipais”, informou.

O Radar Geral está contactando a Secretária de Estado da Saúde para saber como ficará a situação daqui para frente. Nova matéria sobre o assunto será feita ao chegar a resposta.

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