MG: PC prende biomédica que responde por morte de paciente após lipoaspiração
A biomédica (à esquerda) e a vítima - Fotos: Reproduções - G1
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Nesta sexta (22/3), a Polícia Civil (PC) de MG prendeu preventivamente a biomédica Lorena Marcondes (34), investigada pela morte da paciente Íris Dorotea Nascimento Martins (46) após procedimento estético de lipoaspiração numa clínica de Divinópolis (Centro-Oeste do estado).

O mandado judicial foi cumprido em um condomínio de Nova Lima, na Grande BH.

Em maio do ano passado, a PC indiciou a investigada por homicídio qualificado e representou pela prisão preventiva dela. O Ministério Público também representou pela prisão preventiva e ofereceu denúncia ao Judiciário.

A prisão foi decretada na tarde de ontem e cumprida nesta sexta. A investigada, então, foi encaminhada ao sistema prisional.

Segundo o G1, em matéria publicada em maio de 2023, nas redes sociais da clínica, Lorena divulgava os benefícios da lipo a laser sem cortes, afirmando que era um protocolo exclusivo desenvolvido por ela com resultado igual à cirurgia, mas sem intervenção, com praticidade e segurança.

Lorena se apresenta como biomédica pós-graduada em estética avançada, especialista em harmonização e especialista master em harmonização masculina.

Na época, a clínica foi interditada. A Vigilância Sanitária informou que o estabelecimento estava realizando procedimentos invasivos não declarados ao setor municipal.

Na mesma matéria, a defesa de Loreana informou que “a ocorrência de uma reação adversa e eventuais efeitos desagradáveis não tem vinculação necessária com um equívoco técnico ou inabilidade profissional”.

Segundo o marido da vítima, a esposa dele foi informada de que a lipoaspiração, que envolvia a retirada de gordura da barriga e enxerto nos glúteos, custaria R$ 18 mil. Contudo, o procedimento saiu por R$ 12 mil devido a uma oferta especial e encaixe rápido – sem realização de exames ou avaliação de risco cirúrgico.

Segundo a Rádio Itatiaia, os peritos destacaram o uso excessivo de lidocaína (substância ativa de anestésico local) e falta de estrutura mínima do local onde o procedimento foi feito.

Leia sobre a conclusão do inquérito, clicando AQUI .

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