Seis homens foram presos no distrito de Antônio Pereira, município de Ouro Preto (Região Central de Minas), pela Polícia Civil (PC) de Minas Gerais. Eles são suspeitos de diversos crimes, dentre eles o de extração ilegal de minério de ferro.
Três caminhões que levavam minério de Antônio Pereira para o município de Sete Lagoas foram interceptados na quarta-feira (19/5). Na oportunidade, cinco motoristas e o dono do terreno, onde era realizada a exploração, foram detidos. Apesar de as prisões terem acontecido na semana passada, elas só foram divulgadas nesta segunda (24/5) pelo site oficial da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
Trata-se da primeira fase da operação Ouro de Minas. “A investigação teve como objetivo a apuração de atividades voltadas para a extração ilegal de minerais, usurpação de bens da União, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. O grupo atuava nas cidades de Ouro Preto e Sete Lagoas”, informou a Polícia Civil por meio de seu site oficial. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Segundo a Polícia Civil, só durante a noite, eles chegavam a movimentar 150 toneladas. De acordo com as investigações, a área foi arrendada por um dos suspeitos. Ele obteve autorização para realizar terraplanagem no local, mas, na verdade, realizava exploração mineral.
De acordo com o delegado João Prata, “além de ocultação de bens e valores destinados ao enriquecimento ilícito, os envolvidos apresentavam um núcleo intelectual com uma estrutura organizada que agia sob a égide legal de beneficiamento e reprocessamento de refratários usados, sucatas metálicas e escórias, aproveitando o fornecimento ilegal do minério de ferro”.
Após levantamentos foi possível constatar que os suspeitos atuavam durante a noite para as extrações ilegais e, ainda na madrugada, os minerais eram transportados e despejados em sedes das empresas de fachada, com atividades supostamente lícitas.
A polícia agora pretende descobrir qual era a siderúrgica que comprava o material da empresa de Sete Lagoas.
Matéria feita com base em informações retiradas do site da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais e do portal G1.