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Uma das maiores polêmicas em Ouro Preto (Região Central de Minas) nos últimos anos, a Saneouro começou, na segunda-feira (4/10), a cobrança pelo consumo de água no município. A medida acontece após, segundo empresa e órgão regulador estadual, os parâmetros pré-estabelecidos pelo serviço no município terem sido atingidos.

De acordo com o contrato de concessão entre a Saneouro e Ouro Preto, a empresa poderia começar a cobrar taxas à população depois de instalar, no mínimo, 90% de hidrantes no município, além de, durante seis meses, enviar simulações das cobranças aos moradores, para que houvesse noção do público quanto ao consumo mensal de água, além de possíveis ajustes de hábitos.

Em nota técnica divulgada na última sexta-feira (30/9), a Agência Reguladora de Saneamento Básico de Minas Gerais (ARISB-MG) confirmou, após auditoria, a liberação da cobrança por parte da Saneouro. De acordo com o órgão, o número de hidrantes evoluiu como o esperado, já que, atualmente, são mais de 21.500 hidrantes ativos, de um total que chega na casa dos 21.750.

Reclamações públicas

Desde o início da parceria com o poder público, a relação entre Saneouro e a população de Ouro Preto é das piores. Diversas manifestações foram realizadas a fim da saída da empresa do município. Além disso, em alguns episódios, funcionários da prestadora de serviços foram impedidos por populares de instalarem hidrantes em vários pontos da cidade.

Atual prefeito de Ouro Preto, inclusive, Angelo Oswaldo (PV) foi eleito com a promessa de tirar a empresa de água do município, o que não aconteceu. O chefe do executivo tem recebido diversas críticas relacionadas ao assunto.

Tarifa residencial social

Ainda na nota, a ARISB informou que os ouropretanos que se enquadrem na modalidade de tarifa social busquem a Saneouro e a Secretaria de Desenvolvimento Social de Ouro Preto para se inscreverem no benefício. A tarifa social é um direito que foi previsto no contrato firmado entre a empresa e o poder público.

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