O momento em que as câmeras de segurança do local registraram o furto do Rosário de Ouro - Foto: reprodução Circuito de Segurança
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou acusações contra quatro colombianos pelo furto de um rosário de ouro do século XIX, em Ouro Preto.

O rosário beneditino é parte do acervo da igreja, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1939 e estava em exposição no Museu de Arte Sacra da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, situada em Ouro Preto, na Região Central do estado.

Os denunciados respondem pelos nomes de William Cardona Silva (também conhecido como Javier Hernando Abril Duque), Ingrid Lorena Ceron Rincon, Carol Viviana Pineda Rojas e Miller Daniel Hortua Laverde.

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A prisão preventiva dos três primeiros já foi decretada pela Justiça, Ingrid Lorena foi presa em São Paulo no dia 17 de novembro, durante a Operação Relicário. William Cardona e Carol Viviana estão foragidos.

O Ministério Público busca, ademais, uma reparação de R$ 100 mil pelos danos materiais resultantes da subtração, somada a mais R$ 500 mil por danos morais coletivos. O rosário permanece desaparecido, sendo inserido pelo MP no site Sondar, utilizado para divulgar bens culturais furtados ou roubados no estado.

Conforme a investigação do MP, a quadrilha partiu de São Paulo em 8 de novembro, utilizando um carro alugado, com destino a Ouro Preto, onde planejaram o crime. No dia 10, retornaram à cidade para efetuar o furto do rosário.

Imagens de segurança revelam que por volta das 13 horas, William Cardona, Carol Viviana e Ingrid Lorena adentraram o museu da igreja. Com o auxílio de uma ferramenta, romperam a trava do vidro de proteção e forçaram a vitrine sem acionar o alarme.

Ingrid Lorena foi vista percorrendo o museu, aparentemente para evitar a aproximação de testemunhas, enquanto Miller Daniel permaneceu do lado de fora monitorando a movimentação de pessoas.

Após o delito, os acusados fugiram para Belo Horizonte e, posteriormente, se estabeleceram em um imóvel alugado em Betim. O MP destaca que os suspeitos têm antecedentes criminais em diversos estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Ceará.

Todos foram denunciados por furto qualificado e associação criminosa.

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