Ouro Preto (Região Central de Minas) – Continua a complicada situação de Jheine Aparecida Moutinho (de 39 anos), moradora do distrito de Santo Antônio do Salto, para alimentar a filha dela, Manuelle Vitória, conhecida como Manu (de apenas 4 anos de idade).
Jheine conseguiu o hipercalórico infantil, Fortini Plus, para o mês de março devido à solidariedade das pessoas, que atenderam ao apelo dessa mãe. Trata-se de um dos únicos alimentos que a pequena consome por meio de sonda. Contudo, ainda faltam recursos para as terapias de Manu, que também estão suspensas.
Tanto o “leite” (como Jheine se refere ao Fortini Plus) como as terapias estavam sendo bancados pela Prefeitura de Ouro Preto. “Mas o Município entrou com recurso para não arcar com as terapias, após 6 meses de sessões em BH (…). O caso do leite é diferente. O juiz intimou a Prefeitura a prestar esclarecimentos a respeito do motivo de o dinheiro para o Fortini, toda vez, só ser disponibilizado por meio do Ministério Público, que ‘pede o bloqueio via Justiça’ para que a Prefeitura entregue o recurso a mim”, explicou Jheine.
Por que o Município reluta em não arcar com as terapias? E por que tanta dificuldade para disponibilizar os recursos do “leite”? No dia 1º de março, o Radar Geral ligou e mandou um e-mail para a Prefeitura de Ouro Preto pedindo esclarecimentos sobre o assunto. Todavia, nenhuma resposta foi dada.
Mas de fato, hoje, o mais urgente é que Manu precisa das terapias, e para isso pede ajuda.
Quem puder colaborar, o PIX é o CPF: 116 417 176 37 (Jheine Aparecida).
Outra forma é por meio de depósito bancário: Agência 0001 – Conta: 47356867-6 – Banco: 0260 (Nu Pagamentos SA).
Para que o internauta tenha ideia dos valores gastos com as terapias de Manu:
O problema da criança
Manu é portadora de uma síndrome rara: Wolf-Hirschhorn, conhecida como síndrome 4p-.
“A síndrome da Manu traz atraso cognitivo, psicomotor, baixa visão, crises convulsivas de difícil controle, hipotonia grave, disfagia e outras comorbidades”, lamentou a mãe.
Jheine ainda salientou que a filha faz uso de GTT (sonda para se alimentar) deste o 1º ano de vida. “Por causa da disfagia grave, Manu não consegue se nutrir via oral”, enfatizou.
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