Após matéria do site Radar Geral, publicada no dia 18 deste mês de maio, Wesley Carlos Marciano (29 anos), morador do distrito de Antônio Pereira, em Ouro Preto (Região Central de Minas), teve restabelecido o seu benefício do INSS. Isso depois de ter ficado sem o direito desde fevereiro de 2020. Segundo o órgão, “o pagamento será retroativo a partir de 01/02/2020 (desde a cessação do pagamento do Benefício de Prestação Continuada – BPC)”.
Wesley depende 24h de sua família. Ele tem hidrocefalia e paralisia cerebral. O jovem não fala e não anda. A mãe dele, a faxineira Luciene Custódia da Silva Marciano (48 anos), é a única da casa que trabalha.
Nesta quinta-feira (25/5), Luciene enviou ao Radar Geral uma mensagem do INSS que chegou para ela via celular. Isso porque ela queria entender exatamente o teor desse comunicado.
A redação, então, mandou a mensagem para a Comunicação do INSS para que a boa-nova fosse confirmada como verdadeira ou falsa.
O INSS respondeu da seguinte forma:
“Conforme explicado na mensagem, o benefício assistencial de Wesley Marciano foi restabelecido, com data de reativação em 01/02/2020.
Também conforme explicado, a representante legal deve acompanhar a liberação do pagamento dos valores retroativos, através dos canais remotos do INSS: Central Telefônica 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h, e Meu INSS (disponível como site e aplicativo para celular).
É importante destacar que toda comunicação enviada pelo INSS ocorre através desses dois canais citados e é também, através desses canais, que os segurados e seus representantes legais devem buscar informação.
Ressaltamos ainda que a manutenção dos benefícios assistenciais está vinculada a critérios legais, como a atualização periódica do CadÚnico (pelo menos, a cada dois anos).
Em caso de dúvidas sobre o CadÚnico, a representante legal deve procurar a Assistência Social do município”.
Bolsa família
Outra situação que agrava a dificuldade atual da família de Luciene (família essa formada por três pessoas) é que, há cerca de quatro meses, ela não mais recebe o Bolsa Família.
Segundo Luciene, a argumentação, para o fim do repasse do Bolsa Família, é pelo fato de ela estar trabalhando com carteira assinada. “Só trabalho porque fiquei sem o benefício do INSS”, justificou.
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