OURO PRETO (MG) – Ontem (26/3), às 13h, a lateral da Igreja de São Francisco de Paula, no bairro São Cristóvão, foi pichada com os seguintes dizeres: “Ame Deus, não ame a Igreja”.
A responsável foi uma mulher. Ela acabou sendo presa, com drogas, juntamente com um comparsa, pela Guarda Civil Municipal (GCM), em Cachoeira do Campo.
No caso, a construção pichada é a última igreja construída em Minas Gerais no período colonial.
A AÇÃO DA GUARDA
Após tomar ciência do fato, a GCM, por meio de videomonitoramento, conseguiu identificar o carro em que estava a autora, bem como o rumo tomado pelo veículo. As imagens mostraram uma mulher de vestido longo preto e com tatuagens no braço.
Logo após cometer o vandalismo, essa mulher entrou num veículo também preto – que chegou tempos depois da ação. A autora ainda foi flagrada saindo do interior da igreja com um homem. O veículo usado na fuga é um Peugeot 208.

Imediatamente, a Guarda iniciou os trabalhos para prender os envolvidos.
O carro foi localizado na Rodoviária do distrito de Cachoeira do Campo. E dentro dele um casal que, não coincidentemente, tinha as mesmas características dos procurados.
No interior do veículo, foram achados sete pinos de cocaína e um pino vazio, além de quatro pedras de crack, uma bucha de maconha, papel de seda e uma lata de tinta spray da cor preta.
Os dois receberam voz de prisão e as drogas foram apreendidas. Tudo foi parar da Delegacia. O carro, por sua vez, foi removido para o pátio credenciado ao Detran-MG.
“A Guarda de Ouro Preto conta com robusta estrutura de câmeras espalhadas por toda cidade e distritos. Com convênios e acordos de cooperação técnica firmados entre o município e o Ministério da Justiça, a GCM possui acesso a uma série de dados restritos, só disponíveis aos órgãos de segurança. A junção desses fatores tem contribuído na prevenção e elucidação de diversos crimes na nossa cidade”, disse o comandante da GCM, Jonathan Marotta.
EM TEMPO: na verdade, a frase escrita na parede histórica tinha uma vírgula a mais: “Ame Deus, não ame, a Igreja”.