Ouro Preto. Foto - Raquel Mendes Silva
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Ouro Preto (Região Central de Minas) – O vereador Luciano Barbosa (MDB), nesta quinta-feira (18/8), durante reunião ordinária, apresentou requerimento para que a Comissão dos Direitos Humanos acompanhe denúncias de assédio sexual (denúncias  supostamente realizadas por servidoras da Prefeitura de Ouro Preto) contra o secretário Municipal de Obras e Urbanismo, o engenheiro Antônio Simões (conhecido como Tuniko Simões).

Em nota, a Prefeitura afirmou que sua “Ouvidoria realizou a oitiva das servidoras identificadas e as mesmas negaram veementemente o teor da denúncia, bem como a existência de qualquer tipo de assédio”. Por isso, o procedimento será arquivado. (Leia, nesta matéria, a nota da Prefeitura na íntegra).  

Na Câmara, antes da nota oficial, o vereador Luciano disse: “Nós sabemos que a Prefeitura está tentando apagar esse incêndio, mas essa casa vai acompanhar isso de perto. Tomara que seja mentira, porque ele já está uma tragédia nas funções do serviço dele (…). Mas enquanto não se esclareça, temos que fazer nosso papel, que é acompanhar e dar nosso apoio a essas pessoas, a essas vítimas”.

O requerimento, no Poder Legislativo ouro-pretano, foi aprovado por oito votos e encaminhado ao Executivo.

Ao jornal O Liberal, o secretário Antônio Simões disse que não vai se pronunciar e que seu advogado já está cuidando do caso.  

Leia nota na íntegra da Prefeitura de Ouro Preto:

A Prefeitura de Ouro Preto vem, por meio de nota oficial à Rádio Itatiaia e seus jornalistas Antônio Carlos e Bruna Truocchio, esclarecer os fatos a respeito de denúncia anônima feita por meio do site da Ouvidoria, narrando três supostos casos de assédio por parte do secretário de obras Antônio Simões em relação a algumas servidoras da administração municipal.

A Ouvidoria do Município recebeu, em data de 2 de agosto, denúncia apócrifa narrando supostos casos de assédio por parte do secretário de Obras em relação a algumas servidoras da administração municipal.

Trata-se de denúncia única feita sob anonimato. As servidoras apontadas não são autoras da denúncia. Não houve qualquer tipo de denúncia ou representação feita por parte de qualquer servidora.

A Ouvidoria realizou a oitiva das servidoras identificadas e as mesmas negaram veementemente o teor da denúncia bem como a existência de qualquer tipo de assédio. Ante a ausência de representação e negativa das acusações por parte das supostas vítimas, o procedimento será devidamente arquivado.

Em ato contínuo, a Prefeitura dará conhecimento ao presidente da Câmara Municipal e ao presidente da Comissão dos Direitos Humanos de que a acusação é inverídica e leviana, portanto não merecendo prosperar.

É inadmissível que a propagação de notícias covardes e descabidas, como o fato veiculado maliciosamente e distribuído de forma irresponsável, com o evidente objetivo de atacar a honra, imagem e dignidade de pessoas e seus familiares, mereçam qualquer publicidade.

A Prefeitura de Ouro Preto repudia veementemente qualquer tipo de assédio sexual e moral. Todas as denúncias são investigadas com seriedade e transparência. A prefeitura sempre age na forma da lei.

As informações esta matéria são do Jornal O Liberal e da Comunicação da Prefeitura de Ouro Preto.

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