Acabou a agonia da mãe Jordana Silva Almeida Marques, moradora do distrito de Amarantina, Ouro Preto (MG). Isso porque hoje (18/2), o filho dela, João (de 8 anos), que é autista, conseguiu finalmente uma monitora para acompanhá-lo em sala de aula na Escola Municipal Major Raimundo Felicíssimo.
Estudante do 4º ano, mesmo sem monitor fixo para atendê-lo, o garoto estava indo à escola.
No 1º dia (7/2), foi atendido por uma monitora de outro aluno (criança que ainda não havia começado a estudar). Depois, nos outros dias, ficava desenhando, sempre com um coleguinha (cada dia um) durante a aula.
No recreio, João era acompanhado por uma monitora de outra criança.
Ninguém tem dúvida de que a escola (direção, supervisão, professores, monitores, serventes, alunos etc.) deram assistência a João. Contudo, como manda a lei federal, ele tem direito a um monitor individual (como todo autista e outras PcDs). E isso é obrigação da Prefeitura.
A bem da verdade, outras crianças no município ouro-pretano ainda estão na mesma situação em que João estava.
“Deus, hoje é só agradecer. Venho agradecer a todos por ter ajudado a divulgar a reportagem (do Radar Geral) sobre a monitora de meu filho. Graças a Deus, ela chegou à escola. Meu filho vai poder ir e aprender com a ajuda de uma monitora! A luta foi grande, mas eu não desisti. Enquanto eu viver, vou lutar por meu filho que é autista com muito orgulho. Pra mim, o melhor filho do mundo. Carinhoso, sorridente. Simplesmente, o ar que respiro. Claro, sem esquecer da minha princesa Isabel, minha filha querida, que me ajuda muito com o João Lucas”, escreveu a mãe em mensagem que espalhou pelo WhatsApp.
EM TEMPO: a monitora atual de João não é a mesma que o acompanhou durante os últimos dois anos.
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