Nova Lima: suspeito de abusar de irmãs e sobrinhas é preso pela Polícia Civil
Luciana Soares Libório, delegada - Foto: PCMG
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Em decorrência de inquérito policial que apura o crime de estupro de vulnerável, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandado de prisão preventiva contra um homem, de 37 anos. O suspeito é investigado por abuso sexual contra seis meninas – irmãs e sobrinhas dele. As informações sobre o caso foram apresentadas nesta segunda-feira (5/6).

De acordo com a delegada Luciana Soares Libório, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Nova Lima, as investigações partiram da denúncia das meninas. “Uma vítima, quando foi alertar a outra sobre o comportamento do investigado, descobriu que esta também tinha sido vítima de violência sexual. E assim, como são parentes próximas, decidiram proteger umas às outras. Em uma conversa familiar, descobriram que eram seis vítimas dessa mesma pessoa”, revela.

A delegada informa, ainda, que os abusos ocorriam à noite, na residência de coabitação ou de convivência das vítimas e do suspeito. “Com algumas delas, porque moravam na mesma casa, e com outras quando iam passar o fim de semana e em festas de família”, pontua ao informar que teve vítimas que sofreram abusos quando tinham apenas 9 anos, e todas eram menores de idade à época dos fatos.

Com o avançar das apurações, iniciadas em maio de 2021, a PCMG representou pela prisão preventiva do investigado. “Inclusive, não descartamos a possibilidade de existirem outras vítimas”, completa Luciana Libório. Segundo a delegada, o homem nega os fatos.

O mandado foi cumprido em Nova Lima, no último dia 31 de maio, e o investigado encontra-se no sistema prisional, à disposição da Justiça.

Denúncia

A Polícia Civil reforça a importância da denúncia das violações contra crianças e adolescentes aos órgãos de proteção. “Estamos diante de um fato grave [caso em questão]. E qual o papel, o fim de tudo isso? Protegermos nossas crianças e nossos adolescentes, explicando no que consiste o abuso e que eles devem pedir ajuda no primeiro ato. Precisamos desconstruir uma sociedade que vê a criança como objeto e construir uma sociedade que vê a criança como sujeito de direitos, para reduzir os crimes de pedofilia”, adverte.

Os casos de violência contra a população infantojuvenil podem ser registrados diretamente em uma unidade policial ou via Disque 100.

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