Após várias greves de servidores públicos estaduais, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), anunciou pelas redes sociais que está enviando, nesta quinta-feira (24/2) para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), um projeto de reajuste de 10% para todo o funcionalismo mineiro. Ou seja, para os servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas.
De acordo com o governador, a proposta será enviada em regime de urgência. Se aprovado, o reajuste começa a valer a partir de maio. Haverá também reajuste no auxílio alimentação. “Quem recebe hoje R$ 47 de auxílio alimentação passará a receber R$ 75 por dia, entre auxílio e ajuda de custo”, disse.
Para os trabalhadores da Educação, o reajuste de 10% será retroativo a janeiro, somando-se às recentes incorporações dos abonos e o pagamento das férias-prêmio. “Além disso, enviaremos ao longo do ano, o projeto que regulamentará uma bonificação adicional pelo desempenho das escolas e alunos”, afirmou Zema.
Segurança Pública
Para os servidores da Segurança Pública (policiais civis, militares e penais, bombeiros e agentes socioeducativos), que estão em greve desde a última terça-feira (22/2), o governador anunciou uma correção para o abono fardamento. “Também enviarei hoje (quinta-feira) um projeto de lei para a Assembleia para que o abono fardamento, que hoje é pago em uma única parcela em abril, seja ampliado para três parcelas, a serem pagas em março, junho e outubro. Cada uma no valor de 40% da remuneração de um soldado”, disse. Ou seja, cada parcela do abono será de cerca de R$ 2 mil.
Cobertor curto
Por fim, Zema reforçou as dificuldades financeiras do Estado, reforçando que Minas tem uma dívida de R$ 140 bilhões, deixada pelos governos anteriores. “O cobertor das contas públicas é curto e, portanto, o compromisso que faço hoje com os servidores públicos de Minas são conquistas que, neste momento, estão no limite da possibilidade do Estado”, concluiu.