Atualização da matéria: a polícia atualizou o número de mortos. Foram 26, e não 25 como divulgado anteriormente.
Varginha (Sul de Minas) – Na manhã deste domingo (31/10), troca de tiros entre policiais (Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais) e bandidos, em dois sítios, terminou com a morte de 26 integrantes de uma quadrilha do novo cangaço (modalidade de assalto a bancos pelo interior do país).
Segundo a porta-voz da Polícia Militar (PM), capitão Layla Brunella, trata-se da “maior operação contra o crime organizado na história do Brasil”.
Os suspeitos se preparavam para atacar bancos na região entre domingo e segunda-feira (1º), informou o setor de inteligência da polícia.
Fuzis, metralhadoras (capazes de derrubar até helicópteros) e munições de múltiplos calibres foram encontrados nos imóveis usados pelo grupo.
Também foram apreendidos veículos roubados e “miguelitos (objetos perfurantes feitos com pregos retorcidos usados para furar os pneus das viaturas policiais)”, informou a PRF
“Novo cangaço”
Segundo a Rádio Itatiaia, “usada para designar quadrilhas especializadas em grandes assaltos a bancos, a expressão ‘novo cangaço’ foi cunhada há cerca de três décadas no Brasil. Bandos são responsáveis por crimes de grande repercussão, como o assalto à unidade do Banco do Brasil em Araçatuba, em São Paulo, onde os suspeitos pretendiam R$ 90 milhões e impactaram o país com imagens de populares usados como escudos-humanos”.
Ainda segundo a rádio, com base em informações da Polícia Militar, “em Minas Gerais, bem como em outras regiões do país, os suspeitos não chegam às cidades sem estar munidos com forte armamento – como metralhadoras de alto calibre capazes de derrubar aeronaves, fuzis e pistolas; alguns utilizam também carros blindados, e coletes balísticos são itens indispensáveis para esses criminosos. As ações do novo cangaço são marcadas por extrema violência”.
Com informações da Rádio Itatiaia, do Jornal O Tempo e dos portais G1 e R7.