Imagem feita após rompimento da barragem de Fundão. Foto - Marcelo Sant'Anna / Imprensa MG
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Texto feito com base em informações da Agência Minas – Título corrigido às 10h50 de 9/11/2022.

Sete anos após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (na Região Central de Minas), que tirou a vida de 19 pessoas e deixou profundos danos socioambientais e econômicos, o Governo de Minas Gerais garante que permanece mobilizado e concentra todos os esforços para a repactuação do acordo com a Samarco, Vale e BHP Billiton do Brasil.

Segundo a Agência Minas, que fala em nome do Governo mineiro, há lentidão e baixa efetividade nas ações de reparação, hoje a cargo da Fundação Renova. A repactuação tem por objetivo garantir uma reparação célere, justa e efetiva às famílias e aos municípios afetados pela tragédia – ocorrida em 5 de novembro de 2015.

O desastre não apenas vitimou a população local, destruindo os distritos de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira, como também impactou a vida de aproximadamente 2,3 milhões de pessoas ao longo dos 37 municípios mineiros e 11 municípios capixabas atingidos. Em termos ambientais, a pluma de rejeitos destruiu a vegetação e a fauna terrestre e aquática, revolvendo os sedimentos do Rio Doce e impactando o abastecimento de água das cidades que captavam no rio. 

Até agora, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), do Comitê Gestor Pró-Rio Doce, sob sua coordenação, e demais representantes do Executivo, já participou de mais de 250 reuniões e nove rodadas de negociação com representantes do poder público, municípios atingidos, da Samarco e das acionistas Vale e BHP Billiton Brasil.

No entanto, o Governo de Minas, Governo do Espírito Santo, Ministérios Públicos e Defensorias rejeitaram, em setembro, a proposta apresentada pelas empresas, tendo em vista que o desembolso financeiro sugerido pelas mineradoras era incompatível com a necessidade de reparação integral, célere e definitiva do rio Doce e das populações atingidas.

O Governo de Minas garante que segue com a condução do processo por via judicial, mas se mantém em diálogo permanente, disposto a construir um novo acordo, conjuntamente com as demais instituições públicas envolvidas e as empresas, desde que seja respeitado o objetivo de uma reparação célere a toda população atingida. 

Criado em 2019, sob a coordenação da Seplag-MG, para concentrar e agilizar a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, o Comitê Gestor Pró-Rio Doce reitera o compromisso com essa reparação e mais uma vez, nessa data, manifesta a sua solidariedade a todas as famílias e população atingida por essa tragédia, reafirmando o efetivo empenho para que a solução mais justa seja de fato alcançada.

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