Matéria atualizada às 13h48, de 22/9/2022. A PM corrigiu a informação. O sequestrador não morreu, como informado pela major Layla Brunella a princípio, mas (sim) ficou gravemente ferido.
Belo Horizonte (MG) – Na manhã desta quinta-feira (22/9), Leandro Pereira (de 39 anos), que mantinha seu ex-enteado (de 7 anos) como refém, está gravemente ferido após ser alvejado por um atirador de elite (sniper) da Polícia Militar. A criança, por sua vez, foi resgatada.
A princípio, a porta-voz da PM, major Layla Brunella, lamentou a morte: “Não foi o desfecho que gostaríamos, mas foi o desfecho possível. Ele teve acesso a informações externas, informações sobre a ex-mulher, o que fez com que ele ficasse ainda mais nervoso e ameaçasse diretamente a vida do menor”.
Contudo, mais tarde a informação foi corrigida. “O autor foi socorrido com vida, em estado grave, para o Hospital João XXIII”, informou o órgão em um comunicado.
Estão bem tanto a criança como Giovani Júnior (de 23 anos), amigo da família, que também era mantido refém na casa. Os dois estavam sob a mira do revólver em poder do autor.
Segundo a major, a criança “é muito pequena, e não tem noção da gravidade do que estava acontecendo”.
Foram quase 16 horas de negociação. O autor estava irredutível.
O Caso
Por não aceitar o fim do relacionamento com Andresa Wenia Pereira Mendes, Leandro Pereira fez o filho da ex-companheira e um amigo da família de reféns desde às 18h de ontem.
Eles estavam na casa da mãe da criança, no bairro Parque São Pedro, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
O casal se separou há cerca de dois meses e são primos de primeiro grau.
Leandro tem passagem pela polícia pelo homicídio de uma outra ex-companheira. Ele cumpria a pena pelo crime, mas estava sob liberdade condicional.
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As informações desta matéria têm como base o jornal Estado de Minas e o portal R7.
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