Nesta segunda (21/4), Dia da Inconfidência Mineira (Dia de Tiradentes), o Governo de Minas realizou a tradicional cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência.
Segundo a Agência Minas, neste ano, 171 homenageados receberam a condecoração, distribuída em quatro categorias: Grande Medalha (40), Medalha de Honra (58), Medalha da Inconfidência (72) e Grande Colar (1) — esta última reservada a chefes de Estado, de Governo e de demais Poderes da União.
O agraciado com o Grande Colar em 2025 é o atual presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.
Com forte atuação nos bastidores do parlamento, Motta foi o deputado mais jovem a ser eleito para comandar a Casa do Legislativo federal, no ano passado, aos 34 anos. Ele recebeu 444 votos e foi confirmado em primeiro turno. O agraciado também já havia sido o mais jovem deputado federal do Brasil eleito, aos 21 anos, com mais de 86 mil votos.
“Em seu quarto mandato como deputado federal pelo estado da Paraíba, o também médico Hugo Motta é descrito pelos pares com um estilo conciliador e agregador”, informou a Agência Minas.
A solenidade foi presidida pelo governador Romeu Zema, que destacou o papel histórico de Minas Gerais na luta por liberdade e democracia. Ele também ressaltou o simbolismo da transferência da sede do governo para Ouro Preto, cidade que abrigou a capital mineira entre 1823 e 1897.
A edição de 2025 foi marcada por um clima de pesar, em razão da morte do papa Francisco, ocorrida hoje (21/4), em Roma, aos 88 anos. Em respeito à memória do pontífice, o governo estadual decretou luto oficial de sete dias e adaptou o formato da cerimônia.
Entre as mudanças, não houve execução de músicas, incluindo o Hino Nacional, e a bandeira de Minas foi hasteada a meio mastro. Durante a entrega das medalhas, também foi observado um minuto de silêncio em homenagem ao líder da Igreja Católica.
Mais cedo, Zema já havia se pronunciado sobre a perda do papa, exaltando seu legado de humildade, empatia e justiça social.
A Medalha da Inconfidência é entregue anualmente no Dia de Tiradentes, em referência aos ideais de liberdade que marcaram a história do estado.
