Imagem atual de enchente em cidade de Minas. Foto - CBMMG
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Da Agência Minas

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG) reconheceu a situação de emergência de 26 municípios, devido às fortes chuvas que atingiram o estado há pouco mais de um mês.

No boletim divulgado nesta sexta-feira (4/11), três novas cidades entraram na lista: Carandaí e Piedade do Rio Grande, na região Central, e Monte Santo de Minas, no Sul. Na semana passada, o município de Nova União foi incorporado à relação.

Além delas, Alfenas, Alpercata, Alto Rio Doce, Antônio Carlos, Aracitaba, Barbacena, Cana Verde, Capetinga, Guiricema, Lassance, Muriaé, Paula Cândido, Poço Fundo, Presidente Bernardes, Santa Rita de Caldas, São Gonçalo do Sapucaí, São João del-Rei, São Sebastião da Vargem Alegre, Senador Firmino, Três Corações, Urucânia e Visconde do Rio Branco já haviam decretado situação de emergência em Minas Gerais desde o início do período chuvoso, que começou na última semana de setembro e deve perdurar.

Grande parte desses municípios já conseguiu restabelecer a normalidade dos serviços de abastecimento de água, energia elétrica e limpeza das vias urbanas.

O número de desabrigados chegou a 445 pessoas (que necessitam de abrigo público como habitação temporária, após danos ou ameaça de danos em suas casas) e de desalojados permanece em 1.733 (pessoas deslocadas para as casas de parentes ou amigos, como resultado de efeitos diretos dos desastres). Não há registro de óbitos.

No período chuvoso de 2021/2022, a Cedec-MG reconheceu a situação de emergência em 450 municípios mineiros.

Para receber os alertas meteorológicos da Defesa Civil, basta se cadastrar enviando uma mensagem de texto (SMS) para o número 40199.

Kits

Para melhorar o trabalho de prevenção e agilidade no atendimento, o Estado distribuiu 478 kits durante o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre deste ano, após chamamento público, contendo uma viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e cinco coletes de Defesa Civil. 

Os kits foram adquiridos com recursos do Acordo Judicial, que visa reparar os danos decorrentes do rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho. A tragédia tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

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