O caso da capivara com um pneu preso no pescoço, em Juiz de Fora (Zona da Mata, de Minas Gerais), ainda não teve um desfecho. O Corpo de Bombeiros já fez duas tentativas de resgate do animal, mas sem sucesso.
Na quinta (11/7), no 1º chamado, o animal fugiu para o mato, quando os militares tentaram se aproximar. Na quarta (17/7), houve nova tentativa. Contudo, ela saltou para dentro do Rio Paraibuna, e mergulhou.
Bombeiros e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Juiz de Fora estão discutindo ação conjunta para retirar o objeto. Segundo a corporação, sedar a capivara com dardos poderia colocar a vida do animal em risco, isso porque o efeito do sedativo pode demorar alguns minutos para agir, e o animal poderia se afogar se permanecesse na água.
Apesar da situação, os bombeiros afirmam que o mamífero não corre risco de sufocamento, e que a expectativa é que ela consiga remover a câmara de ar com o tempo.
“É importante destacar que estamos no período de estiagem, o que aumenta significativamente os casos de incêndio em vegetação e limita nossos recursos. Isso pode resultar em deslocamentos para capturas onde o animal já não esteja presente”, informou a corporação.
Segundo o G1, um morador contou que há cerca de cinco dias tem visto o animal e acredita que a câmara de ar que ficou presa é um reflexo da poluição do rio. “Essa é a prova que quanto mais jogar lixo no meio da natureza é isso que vai acontecer”, alertou.
Matéria feita com base em informações dos bombeiros e do G1.