Lesões no rosto (na bochecha e perto do olho direito) e escoriações nos braços e nas pernas. Ferimentos significativos. Foi dessa forma que uma mulher trans foi socorrida pela Guarda Civil Municipal (GCM) no fim da madrugada de sábado (15/2), no bairro Chácara, em Mariana (MG).
O COMEÇO DA OCORRÊNCIA
O secretário Municipal de Segurança Pública, Ramon Magalhães, em depoimento ao Radar Geral, disse que uma briga generalizada foi flagrada pelas câmeras da Central de Monitoramento da Guarda Civil. Isso às 5h da madrugada, na porta de um bar.
Seis minutos depois, a GCM chegou ao local. Importante frisar que em Mariana, a Guarda é armada e, por isso, tem condições de atuar em ocorrência desse tipo.
Após alguns minutos durante a diligência, três sujeitos, que estariam envolvidos na surra, foram levados para a delegacia. Do tempo que a ocorrência começou até o fim dela (contando com as horas na delegacia), os guardas ficaram 12h no caso.
“Os envolvidos apresentaram versões diferentes. Havia, ao todo, cerca de oito pessoas na briga, contando com aqueles que tentavam separar. A confusão já havia terminado quando a Guarda chegou – momento em que alguns evadiram do local (…). Quero reforçar que a GCM é contra qualquer tipo de violência. Ainda mais em uma situação como aconteceu. Vamos dar todo o suporte para que a vítima procure seus direitos (…). A Prefeitura, por meio da assistência social, oferecerá todo o suporte, com psicólogos, para a vítima”, disse o secretário.