Celso Cota teve a preferência popular na Primaz de Minas - Foto: Divulgação
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ERRATA: Foi informado, a princípio, que o recurso de Celso Cota foi indeferido pelo TSE. Na verdade, foi pelo TRE. A informação foi corrigida às 14h59 de 21/10/2022

Durante a tarde desta quinta-feira (20), o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) deu parecer negativo para o recurso pedido por Celso Cota (MDB), candidato mais votado para a Prefeitura de Mariana, em 2020, mas que não assumiu a vaga, por problemas com a Justiça.

Com 14.764 votos, Celso Cota superou outros quatro candidatos e atingiu sua quarta vitória para a Prefeitura de Mariana. No entanto, o político teve sua candidatura impugnada, já que estaria com os direitos políticos suspensos por sete anos, após condenação por ato doloso de improbidade administrativa.

Celso Cota recorreu às instâncias superiores cabíveis e seguiu com os direitos negados pelo TRE-MG. Porém, o Tribunal Superior Eleitoral, por 4 a 3, em fevereiro deste ano, anulou o acórdão feito pelo órgão estadual, alegando que o quorum não estava completo, e que um julgamento deveria ser realizado (com o quorum completo).

Na última terça-feira (18), o caso voltou a ser julgado pelo TRE-MG, com novo parecer negativo a Celso Cota, finalizado nesta quinta-feira (20), por cinco votos contra o recurso e somente um a favor. Agora, o ex-prefeito pode recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral, ou a cidade terá nova eleição.

Celso Cota é pai de Thiago Cota (PDT), deputado estadual reeleito, e teve, em 2020, como vice, o ex-vereador Cristiano Vilas Boas (PT).

Cenário instável

Desde o fim do mandato de Duarte Júnior (PSC), em 2020, Mariana teve três prefeitos. Eleito, Celso Cota foi o primeiro, mas não chegou a assumir. Por isso, a cadeira foi ocupada por Juliano Duarte (Cidadania), irmão de Duarte Júnior e presidente da Câmara de Vereadores. O mandato, no entanto, foi finalizado em junho de 2022, após decisão do TSE, que julgou a existência de terceiro mandato consecutivo no mesmo grupo familiar, o que é proibido pela Constituição Nacional.

Dessa forma, Ronaldo Bento (PSB), também membro do grupo político dos Duarte, assumiu a Prefeitura de Mariana, de forma interina, onde segue até o momento.

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