Mineração da Vale em Itabirito. Foto: Reprodução
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Tendo como base a atual situação da economia de Itabirito (na Região Central de Minas) provocada pela pandemia de coronavírus, com grande parte do comércio funcionando de forma restritiva, o diretor-executivo da Adesiap (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba), antiga Adesita, Denis José Donato da Mota, afirmou que a situação do município poderia estar pior se a mineração não fosse considerada como atividade essencial.

“Ela representa 70% da arrecadação de Itabirito. Seria muito crítico se o setor de mineração tivesse parado. Impactaria na saúde, educação e segurança em efeito cascata” disse Denis, que é economista.

De acordo com a Agência Nacional de Mineração, a atividade minerária em Itabirito conquistou, no ano passado, R$ 2.955.236.073 (dois bilhões, novecentos e cinquenta e cinco milhões, duzentos e trinta e seis mil e setenta e três reais).

Desse montante, a cidade recebeu R$ 106.906.775 (cento e seis milhões, novecentos e seis mil, setecentos e setenta e cinco reais) no recolhimento da Cfem (o imposto do minério).    

Em 2020, até agora, a atividade mineradora arrecadou R$ 1.811.776.559 (um bilhão, oitocentos e onze milhões, setecentos e setenta e seis mil, quinhentos e cinquenta e nove reais).

Foram repassados a Itabirito, por enquanto, por meio da Cfem, R$ 62.807.497 (sessenta e dois milhões, oitocentos e sete mil, quatrocentos e noventa e sete reais).   

A mineração é considerada atividade essencial (Portaria número 135 do Ministério de Minas e Energia) uma vez que disponibiliza matérias-primas destinadas a todos os setores econômicos do Brasil.

Minas Consciente

Para Denis, o Programa Minas Consciente do governo de Minas é uma “forma inteligente” de lidar com a pandemia. “Diferentemente do que aconteceu em São Paulo”, disse ele, referindo-se ao fato de o fechamento de empresas no estado paulista ter sido feito de forma mais radical.

Pelo programa mineiro, Itabirito retrocedeu duas vezes (como toda a Região Central do Estado) da onda amarela (fase 3) para a branca (fase 2), e depois para a verde (fase 1).

A explicação é que “as macrorregiões de Saúde Centro-Sul, Centro, Noroeste, Nordeste, Jequitinhonha, Leste, Vale do Aço, Sudeste, Oeste, Triângulo do Sul e Triângulo do Norte não apresentaram índices favoráveis para a retomada de novos setores econômicos. A relação entre o número de leitos e a incidência de novos casos, além do tempo médio para internação após solicitação, não permitem uma folga confiável se a demanda crescer em decorrência da reabertura de novos estabelecimentos”, informou o site oficial Minas Consciente. 

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