Em nota oficial, o Projeto Manuelzão (da UFMG) criticou o empreendimento que está sendo feito pela empresa Bação Logística, no distrito de São Gonçalo do Bação, em Itabirito (Região Central de Minas). Trata-se de um terminal de minério. Por enquanto, o empreendimento está parado a pedido do Ministério Público.
O problema, segundo os contrários à implantação do terminal, são os impactos no patrimônio histórico e ambiental da localidade. De um lado, há a Associação Comunitária de São Gonçalo do Bação, sitiantes, donos de pousadas e parte da população nativa. Eles estão preocupados com a poluição (do ar e das águas), bem como com a condição do tráfego de veículos na região.
Por outro lado, quem defende o empreendimento traz o argumento do direito ao trabalho em meio a um país em crise.
Nesta quarta-feira (18/8), Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural (Compatri), de Itabirito, votará (na Casa de Cultura) o processo que envolve a instalação do terminal.
Outro lado
Nesta terça-feira (17/8), o Radar Geral mandou mensagem para a Bação Logística para que a empresa pudesse se manifestar a respeito do assunto, contudo, a reportagem não obteve retorno.
Entretanto, em 6/4/2021, a Bação Logística mandou a seguinte mensagem para o Radar Geral: “O licenciamento está em processo de análise pelo Estado. As medidas de mitigação quanto a ruído, poeira etc. foram detalhadas na Reunião Pública com a comunidade. Estamos atentos às preocupações levantadas pela comunidade, de forma a contemplar medidas que eliminem ou minimizem estes pontos”.
Nota do Projeto Manuelzão
Leia (a seguir), na íntegra, a nota do Manuelzão. Esse projeto pertence à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e busca a revitalização da bacia do Rio das Velhas – o maior afluente do Rio São Francisco.