Secretário Marco Antônio Félix. Foto - Reprodução de vídeo
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Itabirito (Região Central de Minas) – O prefeito Orlando Caldeira (Cidadania) confirmou ao Radar Geral a saída do médico Marco Antônio Marques Félix do comando da Secretaria Municipal de Saúde. “Após a exoneração, será nomeado outro de imediato. Talvez na sexta feira (25/3)”, disse o prefeito, salientando que não poderia informar o nome do substituto. “Só depois da nomeação”, afirmou Orlando.

Apesar de ser aberto à imprensa, Dr. Marco, pela primeira vez, não respondeu aos insistentes questionamentos do Radar Geral. Contudo, ao site Sou Notícia, ele disse ontem (23/3):“Por questões de ordem pessoal, conversei com Orlando e com Dr. Elio e expus minha situação. Tenho outras atribuições além da Secretaria e enquanto pude me dediquei em entregar o melhor para a cidade de Itabirito, principalmente coordenando ações durante a pandemia. Como ser humano, tive minhas falhas, mas muitas coisas foram conseguidas e muitas estão encaminhadas como, por exemplo, a construção da nossa UTI”.

A saída

Financeiramente falando, o cargo de secretário não é vantajoso para um médico. A não ser que ele seja um corrupto do colarinho branco, que não é o caso.

O desgaste é enorme tendo em vista problemas como a pandemia e a burocracia na Saúde estadual e federal, que respondem (por exemplo) por repasses de medicamentos para as unidades do estado.    

Informação que se tem é que Marco Antônio aceitou assumir a Secretaria em consideração ao amigo Dr. Elio da Mata, vice-prefeito de Itabirito.

Conta-se nos bastidores da política que seu objetivo como secretário era de ajudar a cidade e a administração, e não ganhar dinheiro (como imaginam muitos quando pensam nas benesses de estar à frente de uma pasta da Prefeitura).

Dr. Marco foi alvo de críticas dos opositores ao governo, principalmente de vereadores da chamada “bancada do povo” (de oposição e de centro), na Câmara. Teve também desgastes com os enfermeiros, que lutam nacionalmente pelo direito de trabalhar 30h semanais. Atualmente, eles trabalham 40h.

Não se sabe se a saída de Dr. Marco tem a ver com as críticas e os desgastes, mas comenta-se que ele ventilava a possibilidade de pedir exoneração há algum tempo.

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