Moradora de Itabirito, com 2 crianças, vive em pobreza extrema e precisa de ajuda
Casa onde Jéssiva vive atualmente - Foto: Radar Geral
Compartilhe:

Matéria atualizada (com mais opções para ajudar a família) às 21h14 de 25/6/2023.

Itabirito (Região Central de Minas) –  Jéssica Alves Campos (31 anos) é uma mãe itabiritense divorciada com dois filhos, um de 3 e outra de 11 anos. Na casa onde vive atualmente, no bairro São José, não tem água nem sequer luz. Ela precisa se mudar, mas necessita, até quarta-feira (28/6), de R$ 2.700 (como caução) para conseguir alugar outro imóvel (que ela já conseguiu).

À noite, a família fica à luz de vela – Foto: Divulgação

A exigência do dinheiro é da imobiliária. Ela vive um pesadelo. Precisa correr contra o tempo. Fora isso, Jéssica está desempregada, recuperando-se de uma cirurgia na boca e o pai de seus filhos não paga pensão.

Em meio à burocracia governamental, ela não recebe qualquer ajuda do governo. Ou seja, ela conta (de imediato) com a ajuda das pessoas – o PIX para isso é o número do telefone dela: (31) 9 8771-8259. Contatos também podem ser feitos por meio do WhatsApp.

Para ela atender ligações é complicado porque Jéssica tem dificuldade de falar por causa do procedimento cirúrgico. E mais: existe possibilidade de ela não responder às mensagens de imediato. O motivo é a dificuldade para recarregar o celular.

Outra maneira de ajudar é por meio do outro PIX de Jéssica: 117 598 886 30 (CPF) ou depositando: agência 120, conta: 773617289-8 (Banco Caixa).

Empatia

O Radar Geral foi à casa de Jéssica para entender a situação. O site levou alguns alimentos (pedidos por ela) e uma robusta cesta (gentilmente doada pela Igreja Assembleia de Deus – Jesus Fonte de Esperança).

Água estocada para cozinhar, limpar a casa e para que todos tomem banho, bem como alimentos doados pelo Radar Geral e, principalmente, pela Assembleia de Deus – Jesus Fonte de Esperança – Foto: Radar Geral

A reportagem comprovou a situação de muita pobreza, mas percebeu que a casa é limpa e organizada, e que seu filho (de 3 anos), o único filho presente no momento, é encantador e muito inteligente.    

Por que ela aceitou morar na casa?

Jéssica tinha água e luz quando se mudou para o imóvel há dois meses. A casa inacabada fica depois da Igreja de São José, em um dos pontos mais altos do bairro – Rua Virgílio Gonçalves, 121.

Contudo, segundo ela, o proprietário teria enchido a caixa d’água com auxílio de um caminhão-pipa, e a luz era proveniente uma ligação ilegal (“meada” com o vizinho).

Com o tempo, a água da caixa acabou, e a energia elétrica foi desativada, de acordo com ela, por determinação da Cemig.

A água não pode ser “religada” porque o dono não tem documentações do imóvel para que seja feito o procedimento. O mesmo acontece com a energia elétrica.

Pelo “contrato” (somente verbal), ela teria de arcar com R$ 500 por mês de aluguel, mas não chegou a pagar porque o dono teria dito que se arrependeu e que queria a casa de volta. Tendo em vista a escassez de imóveis com aluguel dentro das condições de uma família pobre, Jéssica ficou na casa.

Mesmo assim, o dono do imóvel está sendo processado por Jéssica por ter agido de má-fé, principalmente no que diz respeito à água e à luz.

A casa, onde Jéssica vive atualmente, fica em um dos morros mais íngremes de Itabirito. Para que um carro suba, é preciso acessar o morro acelerado – Foto: Radar Geral
Socorro

Não se quer com esta matéria condenar quem quer que seja. Isso é função da Justiça. Há inúmeros outros detalhes que deixariam este texto muito extenso. Jéssica mostrou sua situação ao Radar, inclusive, apresentando documentos.

Esse texto é um pedido de socorro de uma mãe que não recebe um real, precisa de doações de água, vela, roupa, brinquedo e, principalmente, dinheiro (nem que seja R$ 1 via PIX).

Ela precisa também de comida (leite, farinha láctea, maisena, achocolatado, e, quem sabe, um pedaço de carne – que não pode ser muita porque ela não tem onde guardar).  

Assistência social

Em pleno domingo (25/6), a secretária de Assistência Social, Roselene do Carmo Cardoso (a Rose da Saúde) atendeu ao Radar Geral por meio do telefone.

Rose se mostrou preocupada com a situação. Afirmou que a Secretaria arcará com o aluguel social (desde que a casa seja legalizada), luz, água e cesta básica para Jéssica. “Fale com ela para procurar a Secretaria mais rápido possível!”, disse.

A secretária ainda afirmou que a Prefeitura não dá ajuda em dinheiro, mas salientou que a cesta, atualmente, é de R$ 200, com acréscimo de hotifrúti proveniente da agricultura familiar.

Banheirinha para o banho do pequeno de três anos – Foto: Divulgação
Compartilhe:

1 COMENTÁRIO

Comments are closed.