Senhor Ivo no Carnaval de 2019. Foto - Reprodução de Facebook
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Morreu na tarde deste domingo (8/8), o ex-vice-prefeito de Itabirito, Ivo Gonçalves Martins, aos 87 anos.

Ele foi vítima de um choque cardiogênico (complicação do infarto agudo do miocárdio). Ficou um dia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Itabirito, e três dias no CTI da Santa Casa da Misericórdia, de Belo Horizonte.

Até então, senhor Ivo estava bem. Reclamou, a princípio, de frio excessivo e “respiração curta”, mas foi conversando para a UPA. “Não parecia tão grave”, disse o filho de Ivo, o ex-vereador e advogado João Batista dos Reis Gonçalves. 

O corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Itabirito, às 15h, nesta segunda-feira (9/8).

Negócios e formação

Senhor Ivo era formado em administração de empresas e bacharel em direito.

Como contador e diretor financeiro da Companhia Itabirito Industrial (Fábrica Nova), teve papel importante no desenvolvimento da indústria têxtil do município.

Família de senhor Ivo. Ladeando o patriarca, a senhora Stella Matutina (esposa) e João Batista (filho). Na foto, também estão as filhas Ivana e Ana Luísa. Foto – Reprodução/Arquivo de família

Dinâmico

Ivo Martins tinha o dinamismo como uma de suas características. “Realizava tudo que se propunha. Transformava seus sonhos em realidade”, afirmou o filho.

Ivo Martins foi vice-prefeito na gestão de Waldir Silva Salvador de Oliveira (Juninho), de 1989 a 1992. Foi vereador por três mandatos durante o período militar (na época, sem remuneração), inclusive foi presidente da Câmara.

Ele foi fundador da Umesi (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Itabirito), presidente do Lions Club de Itabirito, do Itabirense Esporte Clube e da Corporação Musical Santa Cecília.

Foi ele quem criou o Cordão da Velha (que abre o Carnaval de Itabirito). Era músico. Tocava saxofone e já teve um conjunto de metais.

“Homem íntegro, comprometido com nobres valores que foram transmitidos pelos pais, muito solidário, amante da cultura – em especial, a música”, descreveu João Batista.  

   

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