Itabirito se despede da professora Zélia Rosa Corradi; ela tinha 86 anos
Dona Zélia Rosa Corradi - Foto: Arquivo de familia
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Itabirito (Região Central de Minas) – O corpo da professora Zélia Rosa Corradi foi sepultado na quarta-feira (1º/3) no Cemitério São João Batista.

Dona Zélia estava acamada há cerca de três anos. Ela era diabética, sofria de pressão alta e teve vários AVCs. Aos 86 anos, ela morreu à 0h da mesma quarta-feira, no Hospital São Vicente de Paula por complicações nos rins.

Começo da carreira

Zélia começou como professora leiga. Iniciou dando aulas em uma escolinha que havia ao lado da Igreja do Matozinhos.

Tomou amor pela profissão e, mesmo depois de casada e com filhos, formou-se no antigo magistério, que se chamava “curso normal”.

Como professora e vice-diretora, fez carreira na Escola Estadual Henrique Michel, instituição que ficou por mais de 30 anos.

O casal Luiz Corradi e Zélia Corradi – Foto: Arquivo de família
Caridade

Cozinheira de mão cheia, Dona Zélia era excepcional doceira e tinha também o dom de bordar e fazer tricô. Sua especialidade era roupinhas de bebês.

Aceitava encomendas, mas doava boa parte de seu trabalho com intuito de ajudar, principalmente, famílias necessitadas.

E por falar em ajudar, Dona Zélia era uma referência quando o assunto era caridade. Ministra da Eucaristia, ela teve a vida marcada pelo amor ao próximo.

Durante anos, deu comida aos enfermos do Hospital São Vicente de Paulo e cuidou de sua mãe, que ficou acamada por 10 anos.

Família

Dona Zélia deixa marido, Luiz Corradi Júnior (94 anos), cinco filhos e nove netos. Ela morou a maior parte de sua vida no bairro Boa Viagem, mais exatamente na Rua 7 de Setembro.

Depois, ela se mudou para o bairro Praia, onde viveu o restante de sua vida. “Dona Zélia se foi desta vida, mas deixou um legado eterno de amor e caridade. Mulher forte e guerreira, mãos de fada e coração de ouro. Era doce e caridosa”, disse a nora de Zélia, a educadora Ana Góis.

Luiz e Zélia, um casal de fé – Foto: Arquivo familiar
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