Itabirito: por risco de desmoronamento na área do pátio, Escola Industrial será interditada totalmente
Fachada da escola e construção em risco ao lado do pátio - Fotos: Google - Divulgação
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Itabirito (Região Central de Minas) – A tradicional Escola Estadual Engenheiro Queiroz Júnior (também conhecida como Industrial) será interditada totalmente em 15 dias. A informação é do diretor da instituição Marcelo Silva Celestino, que conversou com o Radar Geral na noite de ontem (24/11).

O motivo da interdição é uma encosta, onde há uma construção no alto que corre risco iminente de desabar. Essa encosta fica ao lado e, ao mesmo tempo, acima do pátio da escola. Por isso, já estão interditados não somente o pátio, mas também a cantina e os banheiros dos alunos.

Resolvido o problema do prédio e da encosta, a escola passará por reforma. Atualmente, o pátio está interditado - Foto: Reprodução
Resolvido o problema do prédio e da encosta, a escola passará por reforma. Atualmente, o pátio está interditado – Foto: Reprodução

Atualmente, os estudantes estão usando os banheiros dos funcionários.

O diretor adiantou as provas de fim de ano para que os alunos não ficassem tão prejudicados.

A escola hoje tem de 1.100 a 1.200 alunos e normalmente as aulas terminariam (contando com o período de recuperação) em 20/12.

A decisão de interditar a escola aconteceu na sexta-feira (24/11) após reunião entre o diretor e prefeito Orlando Caldeira (Cidadania).

Segundo o diretor, o prefeito afirmou que dará prioridade ao processo de desapropriação do imóvel em risco. O risco no local é atestado pela Defesa Civil.

“Depois da demolição do prédio (em risco), vamos começar a reforma da escola. Para isso, estamos com R$ 2.500.000 em caixa, vindos do Estado (de Minas Gerais). Não sabemos onde a escola irá funcionar durante esse processo. Ainda estamos estudando um local. Dependendo do dia em que o prédio for demolido, podemos começar a reforma nas férias para tentar voltar com as aulas já no começo de 2024 no próprio prédio”, esclareceu o diretor.

O vereador Daniel Sudano (Cidadania), que também é professor e está acompanhando o caso, gravou um vídeo sobre o assunto na tarde de ontem. Veja:

   

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