Diferentemente da informação repassada pelo pai da criança, o cisto não é maligno. Segue a matéria corrigida:
Itabirito (Região Central de Minas) – Isaac Alail Campos é um encantador menino de 3 anos e 1 mês. Ele sofre com um “cisto no pescoço e malformação congênita”. O pequeno precisa fazer uma cirurgia urgente. Segundo avaliação médica, o procedimento tem limite de data: até ele completar 4 anos de idade.
É uma corrida contra o tempo. O Radar Geral esteve na residência onde a família vive. Na oportunidade, documentos foram apresentados à reportagem. O número do PIX para quem puder ajudar é 31 9 7585 7225 (Pablo Willian Campos de Jesus).
Veja vídeo:
A cada minuto, mais sofrimento
Os pais de Issac moravam com ele no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, assim que nasceu, o bebê foi levado às pressas para a UTI do Hospital Rocha Faria.
No Rio, marcaram a cirurgia via SUS para o dia 24/4/2023. Contudo, foi desmarcada. O médico especialista (que faria o procedimento) morreu por complicações da Covid. Esperou-se, então, a remarcação. O que não aconteceu.
Nesse meio tempo, Pablo Willian Campos e Dayane Campos, os pais, juntamente com Isaac, mudaram-se para Itabirito em janeiro de 2024 em busca de oportunidade no mercado de trabalho. “Minha tia mora aqui. Ela falou que em Itabirito tem muito trabalho”, disse ele.
Já em Itabirito, a procura de uma solução (por meio do SUS) continuava. Foi marcada uma consulta com pediatra para o dia 29/5/2024 na UBS do Santa Efigênia. A corrida contra o tempo é implacável. Pode ser que Isaac não consiga com base em informações que os pais obtiveram: sobrecarga na pediatria, trâmites e fila para realização de cirurgias, bem como profissional qualificado para realizar o procedimento.
Os pais calcularam que a cirurgia custe de R$ 6 mil a R$ 8 mil. Uma mixaria para alguns. Uma fortuna para a família. Atualmente, Pablo (afastado por atestado) ganha R$ 1.600 por mês. Dayane, R$ 1.200. Eles moram no conjunto popular “Papo do Urubu” ou “Carandiru” (entre o Bela Vista e o Novo Santa Efigênia). Pagam R$ 750 de aluguel e mais R$ 400 para uma pessoa olhar Isaac.
Dor da perda e assassinatos
Os pais têm histórias individuais de pobreza, dificuldade e superação. “Sempre falei que meu filho pra mim é tudo (…). Minha esposa já conhece a dor de perder um filho. Ela teve uma criança que morreu com 1 ano e 6 meses”, comenta Pablo, que relata ainda que os pais dele foram assassinados quando ele tinha entre 8 e 10 anos. “Eu não faço questão de dinheiro. Não estou pesando nem sequer nos medicamentos futuros (o garoto toma Clavulanato atualmente)”, disse ele. “O que quero é que meu filho faça a cirurgia”, desabafou.
O pesadelo dos pais e da criança passa por inflamações constantes na gargantinha de Isaac. O pequeno tem baixíssima imunidade. “Tudo ele pega: covid, dengue etc. Quando ele toma algo, o líquido, muitas vezes, escorre pelo pescocinho”, conta Dayane.
Quem quiser conhecer a realidade da família, bem como conferir os documentos que comprovem a triste realidade de Isaac, pode visitá-la. Marque antes pelo telefone: (31) 9-7585-7225 (fale com Pablo, o pai).
Observações: os pais tentaram fazer uma vaquinha on-line, mas por algum motivo o sistema não está aceitando doações. Portanto, as formas de ajuda são: 1- PIX e 2- a viabilização do procedimento mais rápido possível.
Em tempo: por se tratar de uma família muito pobre, outras formas de ajuda são bem-vindas. Daí a importância do contado prévio.
[…] Saiba mais sobre o caso: Itabirito: pais pedem ajuda para que filho de 3 anos possa retirar cisto do pescoço […]