Na noite de sábado (21/9), a Guarda Civil Municipal (GM) foi acionada para atender a uma denúncia de violência contra uma mulher na Praça 1º de Maio, em Itabirito (MG).
Segundo relatos, a vítima desesperada procurou ajuda, afirmando que estava sendo agredida pelo companheiro. De acordo com ela, o agressor, que estava descalço e sem camisa, vestindo calça marrom, havia fugido a pé pela Avenida Queiroz Júnior após as agressões motivadas por ciúmes.
Então, o destacamento especial da Guarda, a Ronda Ostensiva Municipal (Romu), empenhou-se para localizar o sujeito.
Pouco tempo depois, ele foi avistado tentando se esconder entre os carros. Ao notar a presença da viatura, tentou fugir, correndo em meio ao fluxo dos veículos, a ponto de quase provocar um acidente, colocando a vida dele em risco, bem como a dos guardas.
O indivíduo foi alcançado, mas resistiu à prisão, dizendo aos berros que fugiria, sendo necessário o uso de algemas.
QUASE QUE INCONTROLÁVEL
A vítima relatou que, por volta das 18h10, foi agredida com mordidas, socos e empurrões, além de ter sido ameaçada de morte pelo companheiro. O agressor, segundo a mulher, disse que mataria ela e os filhos dela caso a polícia ou a GM fosse chamada.
Os dois envolvidos foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para exames médicos. No local, o homem, visivelmente alterado, causou tumulto em meio aos pacientes e agrediu verbalmente funcionários da unidade, recusando o atendimento. Contudo, para todo indivíduo conduzido, é obrigatório, antes de ele chegar à Polícia Civil, ser examinado por um médico.
Durante todo o processo, o agressor continuou a insultar a equipe da GM e chegou a se autoagredir dentro da viatura.
Não adiantou! Ele foi encaminhado à delegacia de Ouro Preto.