Itabirito: flamenguista atiça Galoucura e tarde passa a ter confusão e lançamento de granada de efeito moral    
Momento em que a granada foi lançada - Fotos: Reprodução - @itabiritozueira
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ITABIRITO (MG) – A Praça do Centenário, na tarde de domingo (10/11), foi palco de confusão entre torcedores do Atlético Mineiro, do Flamengo e a Guarda Civil Municipal (GM). Isso após a derrota do Galo na Copa do Brasil.

Para dispersar os envolvidos, a GM lançou uma granada de efeito moral. Na sequência, quando a situação já estava controlada, a Polícia Militar se fez presente.

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COMO COMEÇOU

Tudo começou quando um torcedor rubro-negro, de dentro de um carro, acreditou que seria uma boa ideia provocar torcedores do Galo em meio ao resultado desfavorável para a equipe mineira.

Enquanto a GM orientava o provocador a deixar o local, os atleticanos (muitos deles membros da Galoucura) começaram a atirar cerveja no agitador.

Parte do que foi atirado atingiu os agentes municipais em serviço. Ao mesmo tempo, um atleticano (um velho conhecido das autoridades pela capacidade de criar tumulto) ameaçou lançar um rojão no flamenguista – quando a Guarda teve de impedi-lo.

Em meio às situações, a GM usou de “força moderada” para conter os ânimos. Foi quando a granada de luz e som foi lançada.

Ninguém se feriu e ninguém foi preso. “Conseguimos conter a situação, que poderia ter um desfecho bem pior se não fosse a ação da Guarda”, informou a GM. Na praça, além dos torcedores, estavam famílias com crianças.

PROVOCADORES

Além da GM, os destaques da confusão foram três: 1- o flamenguista provocador, 2- o atleticano (que queria soltar e rojão no “adversário”) e 3 – um estabelecimento que funciona como barbearia, mas estava (sem autorização) disponibilizando bebidas alcoólicas aos torcedores.   

Esse torcedor do time do Rio não foi o único a provocar a Galoucura. Para se ter uma ideia, um rubro-negro acompanhado de sua família (o que incluía três crianças) também atiçou os atleticanos. Mais uma vez, a Guarda teve de atuar – orientando-o a deixar o local. A bem da verdade, foram vários os casos de provocação.

Por sua vez, o famoso agitador (atleticano) itabiritense foi um “reagente passivo” (na linguagem policial). Ele ficou provocando os guardas e questionou, por exemplo, por qual motivo ele não pôde soltar o rojão uma vez que a GM lançou a granada. “Você está encarando mulher, agora? Você desceu de nível, hein?”, disse uma GM com o intuito de fazer o rapaz refletir. Deu certo! Ele recuou em suas cobranças e até esboçou um sorriso e ainda fez gesto, com as mãos, no formato de coração.  

O Radar Geral está tentando contato com a Galoucura de Itabirito para que a torcida possa dar sua versão acerca do assunto.

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