Nesta sexta-feira (9/4), foi constatada a morte cerebral do cientista político Fabrício Cotta. Ele era de Itabirito (Região Central de Minas), município em que era bastante popular.
Segundo amigos, Cotta, durante um procedimento de hemodiálise, em Mariana (MG), teve um acidente vascular cerebral (AVC) e uma parada cardiorrespiratória. Sendo assim, foi intubado. Fabrício Cotta era diabético e, inclusive, perdeu uma das pernas recentemente.
Nesta sexta, uma junta médica concluiu que Cotta teve morte cerebral.
Um sujeito diferenciado
Fabrício era um intelectual progressista que sabia lidar com as diferenças de opinião, buscando o diálogo, sem perder o bom humor.
Ele era cientista político pelo Centro Universitário Internacional (Uninter). Teve experiência como pesquisador do Núcleo de Pesquisa e Prática em Ciência Política da Uninter, e do Núcleo de Estudos em Meios de Comunicação e Política do mesmo Centro Universitário.
Cotta era também especialista em religião e políticas públicas para populações vulneráveis.
ITA LGBT
Em nota, o movimento ITA LGBT lamentou a situação. Fabrício sempre foi importante conselheiro da causa.
“A comunidade LGBT de Itabirito agradece ao poder superior por Fabrício ter ensinado e construído conosco dias melhores. Sua efetiva participação nas ações em prol da promoção dos direitos humanos, sua alma progressista e humana alegrou e reforçou conosco as diversas trincheiras de luta e resistência pelo direito coletivo à dignidade humana”, escreveu o movimento.