Projeto do Cemi desenvolve minhocários e aprimora relação de alunos com o meio ambiente. Foto - Prefeitura de Itabirito
Projeto do Cemi desenvolve minhocários e aprimora relação de alunos com o meio ambiente. Foto - Prefeitura de Itabirito
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Itabirito (Região Central de Minas) – Alunos do tempo integral do Centro Educacional Municipal de Itabirito (Cemi) estão criando minhocas californianas e, simultaneamente, produzindo húmus (matéria orgânica com nutrientes e compostos importantes para solo e plantas). Trata-se do projeto Raízes do Amanhã, desenvolvido por estudantes do tempo integral.

Sob a supervisão de professoras da escola, o projeto integra os alunos aos processos de ciclagem orgânica, manejo de animais e aproveitamento de material. “Além disso, a atividade gera renda”, garantiu a Prefeitura de Itabirito.

Alunos do Cemi em projeto de educação ambiental. Foto – Prefeitura de Itabirito
Desenvolvimento do projeto

Como já mencionado, uma das etapas é o desenvolvimento de minhocários. Outra parte do projeto é a de monitoramento, fase em que os alunos receberam, em agosto, a visita da bióloga e doutora em ecologia, conservação e manejo da vida silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Juliana França.

A especialista apresentou noções sobre monitoramento das águas e do solo por meio de palestra em que falou sobre os bioindicadores da qualidade da água.

Na sequência, os alunos participaram de aula prática com coleta e análise da água na Represa da Carioca, localizada no Córrego Seco.

“Foi um dia de muito aprendizado interdisciplinar. Até o fim deste ano, quando finalizaremos o projeto, serão realizadas análises mensais da qualidade da água ‘junto aos alunos’ e sob a supervisão de professores”, disse a professora e coordenadora de projetos ambientais da escola, Flávia Mendanha.

Criação de minhocas e reaproveitamento de resíduos orgânicos. Foto – Prefeitura de Itabirito
Monitoramento Ambiental Participativo

O trabalho desenvolvido pela escola faz parte do Monitoramento Ambiental Participativo (MAP), que é um conjunto de ações do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas em parceria com a Agência Peixe Vivo e com a Fundep/UFMG. 

Uma das ações é o biomonitoramento. A etapa é realizada por escolas da educação básica e envolve professores e estudantes de escolas públicas na coleta de dados sobre a situação do entorno do rio, qualidade física e química da água e presença de invertebrados bioindicadores.

Para os trabalhos no Cemi, os alunos e profissionais têm o apoio da Prefeitura de Itabirito, por meio da Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

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