A mãe da vítima afirma que casos de violência têm acontecido entre alunos da Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira, em Itabirito. Foto - Letícia Freitas - Agência Primaz
A mãe da vítima afirma que casos de violência têm acontecido entre alunos da Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira, em Itabirito. Foto - Letícia Freitas - Agência Primaz
Compartilhe:

Itabirito (Região Central de Minas) – Nesta sexta-feira (16/9), por volta do meio-dia, uma violência física envolvendo alunos aconteceu na saída da Escola Municipal Manoel Salvador de Oliveira, mais exatamente em frente à quadra do bairro São José. Um aluno levou uma pedrada na cabeça e está neste momento (noite de 16/9), com três pontos, em observação no Hospital São Vicente de Paulo.

Segundo a mãe da vítima, antes da pedrada, o filho dela (de 15 anos) e um outro estudante (de um ano superior e provavelmente mais velho) se envolveram em uma confusão dentro da escola. Os dois foram levados para a diretoria. Mais tarde, na saída, houve o “acerto de contas”.

“Ele não queria só bater em meu filho, ele queria matá-lo. Quem é que atira uma pedra na cabeça de outra pessoa?”, questionou a mãe da vítima, em depoimento ao Radar Geral.

Na opinião dela, a direção da escola deveria ter acionado os pais na hora em que os estudantes conversavam com a direção. Coisa que (de acordo com ela) não aconteceu.  

A mãe afirma que seu filho foi “espancado covardemente”. Segundo ela, não é a primeira vez que coisas desse tipo acontecem na Manoel Salvador. “Isso tem que ter um basta!”, afirmou.

A mãe não tem certeza se mais alunos se envolveram na violência. “Eu entrei em contato com a Polícia Militar e ‘abri’ um boletim de ocorrência. Na segunda-feira (19/9), vou procurar a Delegacia e o Conselho Tutelar”, disse ela, salientando que tem informações de que o autor seria um “jovem problemático”.

Outro lado

O Radar Geral fez contato com a Comunicação da Prefeitura de Itabirito no fim da tarde de hoje (16/9). Por causa do horário, a informação recebida pela reportagem é de que uma resposta seria emitida na próxima segunda-feira.

O Radar aguarda também posicionamento do comando da Guarda Civil Municipal (GM). Isso porque é a GM que faz a segurança nos arredores das escolas.

O site ainda tentou contato com Secretaria Municipal de Educação e com a direção da Escola Manoel Salvador de Oliveira, mas sem sucesso.  

Compartilhe: