A Associação Desportiva Filadélfia, de Itabirito (MG), divulgou vídeo que mostra as aulas para PcDs (pessoas com deficiência) dadas na academia de mesmo nome. A canção escolhida como trilha foi “Sacrifício e Adoração”, de Damares. “Porque somos cristãos”, justificou o professor.
“A intenção é buscar visibilidade para o trabalho e, ao mesmo tempo, atrair patrocinadores”, disse o faixa preta Alexandre Cláudio, um dos responsáveis pelo projeto.
Sabe-se que no Brasil, a luta para se fazer um trabalho solidário contínuo, muitas vezes, esbarra em outra luta (também contínua): conseguir recursos para a realização da tarefa.
No caso itabiritense em questão, o projeto é desenvolvido dentro da Academia de Taekwondo Filadélfia, que fica no bairro Praia (perto do Stop Pastel). Todas as terças e quintas, das 19h às 19h40, alunos com síndrome de Down, com TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade), com paralisia cerebral, autismo e, agora, um novo aluno surdo etc. podem usufruir gratuitamente das atividades.
Desenvolver capacidades, melhorar a coordenação motora, o convívio social, trazer alegria, desestressar, gastar energia: esses são alguns dos objetivos.
“Quando minhas filhas, Lorrayne e Lorena, hoje com 20 anos, nasceram com paralisia cerebral, por erro médico, tive a informação de que elas não passariam dos 7 anos de idade e que viveriam em estado vegetativo. Elas ainda tiveram cirrose hepática, que foi superada após transplante de fígado que as duas fizeram. Contudo, sei que o Médico dos médicos (Deus) está lá em cima e, sendo assim, o projeto nasceu a partir delas. Existe há três anos, mas antes disso, elas foram as primeiras alunas”, disse Alexandre ao Radar Geral.
Quem puder ajudar, o PIX do projeto é 49595053000191. E para quem quiser mais informações, o telefone é o (31) 9 8564-1833.
RECURSOS
Por estar com a documentação em dia, o projeto receberá (futuramente), pela 1ª vez, subsídio da Prefeitura e recurso de emenda parlamentar de vereador.
Contudo, são necessários professores e monitores (que atualmente são voluntários) e há despesas de diversas ordens para que a estrutura seja mantida. E o trabalho só pode perdurar, com segurança de fato, se houver outros incentivos.
EM TEMPO: trata-se do mesmo projeto que ganhou destaque em Minas Gerais por meio do Balanço Geral, da TV Record.
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VEJA VÍDEO:
