Incêndio no bairro Álvaro Maia, em Itabirito. Foto - Brigada Municipal
Oktobeer fest Farid
Meplo
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A falta de consciência ambiental e a “tradicional” insistência em desrespeitar o próximo são características de alguns indivíduos, que prejudicam milhares de pessoas. Nesta quarta-feira (16), a segunda ala da Brigada Municipal de Itabirito (em Minas Gerais) não teve descanso. Das 15h às 20h, foram mais de 50 ligações (para 199 ou 3561-2413) solicitando os agentes para combater incêndios espalhados por todo o município.

Foram três focos considerados de grandes proporções: na comunidade do Bota, em Ribeirão do Eixo e no bairro Álvaro Maria.

Situação complicada para os agentes da Brigada de Itabirito no bairro Álvaro Maia. Foto – Brigada Municipal de Itabirito

O incêndio na região de Ribeirão do Eixo foi controlado em parte, mas não extinto.

Como se não bastasse, foi ateado fogo no mato em vários lotes de Itabirito. Nestes casos, os agentes da brigada também tiveram de atuar.

Crime ambiental

Quem atea fogo, mesmo que em seus próprios quintais, corre o risco de responder por violar o Código de Posturas da cidade. E dependendo da magnitude do ato, o autor pode responder por crime ambiental.

Tempo seco

Uma associação péssima para saúde: ar poluído pela fumaça e tempo seco.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50% e 80%. Entretanto, em algumas épocas do ano, como no inverno, ela tende a cair, inclusive, abaixo de 30% (o que favorece a intensificação de problemas respiratórios).

Para se ter uma ideia, nesta quinta-feira (17), segundo o Climatempo, a unidade do ar em Itabirito pode chegar a 29%. Ou seja, os incêndios só pioram aquilo que já está complicado.

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